O jurídico do Vasco conseguiu uma vitória nesta quarta-feira. Os advogados do clube tiveram acolhido requerimento no STJD para adiar o julgamento do meia Nenê pela expulsão contra a Chapecoense, no final de julho. Não há data para um novo julgamento pela 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal. O preparador físico Daniel Félix também seria julgado. A informação é do Canal Atenção Vascaínos, confirmada pelo Jogada 10.

Nenê e Félix foram denunciados pela Procuradoria do STJD, com fundamento no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que dispõe sobre "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código". A punição prevista nestes casos é de uma a seis partidas.

O advogado do Vasco Marcelo Jucá, no entanto, argumentou que a denúncia apresentada pela Procuradoria do STJD continha erros que impediam o seguimento do processo. Segundo ele a denúncia imputava as infrações à atletas de Fortaleza e São Paulo, agremiações que não fazem parte da lide. Os STJD, portanto, acatou o pedido de adiamento e determinou que a Procuradoria faça os ajustes necessários na denúncia, imputando os fatos às partes corretas.

O clube também seria alvo do julgamento pelo arremesso de objetos em campo na direção dos assistentes, com fundamento no art. 213. A pena prevista é de multa entre R$100 e R$100 mil e perda de mando de campo de um a dez jogos.

Na bronca com a arbitragem

Nenê foi expulso no empate em 0 a o, com a Chapecoense, em São Januário, pela 22ª rodada da Série B, por reclamação. O árbitro Douglas Marques das Flores relatou em súmula que o camisa 10 teria proferido palavrões. Na mesma partida, o Vasco saiu na bronca por um possível pênalti não marcado em Eguinaldo. Na ocasião, o Cruz-Maltino chegou a mandar um ofício a CBF sobre o lance.

Fonte: Jogada 10