Clubes membros da Libra negociam com fundos de investidores por direitos da nova liga
Sábado, 10/09/2022 - 04:36
A Libra (Liga de Clubes do Brasil) - com 14 clubes - tem negociado com fundos de investidores para receber uma proposta pelos direitos de parte da possível Liga do Brasileiro. O BTG é o banco indicado pela Libra para conversas com fundos internacionais: a expectativa é de receber propostas desses até o final de setembro.
Nesta terça-feira, o grupo Forte Futebol - com 25 clubes, sendo 13 da Série A - nomeou a XP Investimentos para negociar investimentos sobre os seus direitos em uma Liga. Foi uma reação dos clubes incomodada pelo fato de a Libra já estar conversando com fundos sobre a Liga. Por isso, há a possibilidade de uma negociação em separado de investimentos.
Nomeado pela Libra, o BTG tem falado como fundos internacionais como General Atlantic, Mubadala, Blackstone, CVC, Prisma e Advent. São em torno de 20 potenciais investidores em uma concorrência feita pelo banco. A ideia é negociar uma fatia minoritária da Liga em troca de um aporte inicial para os clubes.
Como ainda não há acordo entre Libra e Forte Futebol, o BTG só representa os 14 clubes da Libra, entre eles, Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Vasco, Botafogo, Cruzeiro e Grêmio. A expectativa é de que o banco escolha uma proposta mais vantajosa e apresenta aos outros times, do Forte Futebol.
A partir daí, há duas possibilidades: 1) Haverá um acordo e todos os clubes negociarão para receber uma fatia da Liga 2) Sem acordo, a proposta será adaptada para envolver apenas os direitos dos 14 clubes da Libra. A aposta é de que, com recursos garantidos na mesa, há maior chance de um acordo.
Com todos os clubes e direitos inclusos, a avaliação da Libra é de que o potencial de arrecadação do Brasileiro é de R$ 4 bilhões no primeiro ano de contrato em 2025. Isso envolve direitos de TV nacionais, internacionais, patrocínios, placas, jogos, entre outras formas de exploração do campeonato. Contratos posteriores devem representar valores maiores.
Se não houver um acordo com o Forte Futebol, o entendimento é de ser possível vender apenas os direitos dos clubes da Libra. A avaliação é de que será feito um desconto em relação à compra de todos os direitos do Brasileiro. Mas o cálculo é de que continuaria a ser um valor significativo já que os clubes da Libra representam em torno de 80% da torcida de futebol, segundo cálculos da organização. Mas a principal aposta é na convergência para um acordo.
Desde maio, o BTG tem mostrado aos fundos internacionais os dados relativos às receitas do Brasileiro, com potenciais de rendas. As conversas estão avançadas. O total das propostas, no entanto, dependerá de quanto cada investidor quer comprar da Libra, e de qual a sua avaliação final de que quanto vale o grupo de direitos.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos - UOL
Nesta terça-feira, o grupo Forte Futebol - com 25 clubes, sendo 13 da Série A - nomeou a XP Investimentos para negociar investimentos sobre os seus direitos em uma Liga. Foi uma reação dos clubes incomodada pelo fato de a Libra já estar conversando com fundos sobre a Liga. Por isso, há a possibilidade de uma negociação em separado de investimentos.
Nomeado pela Libra, o BTG tem falado como fundos internacionais como General Atlantic, Mubadala, Blackstone, CVC, Prisma e Advent. São em torno de 20 potenciais investidores em uma concorrência feita pelo banco. A ideia é negociar uma fatia minoritária da Liga em troca de um aporte inicial para os clubes.
Como ainda não há acordo entre Libra e Forte Futebol, o BTG só representa os 14 clubes da Libra, entre eles, Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Vasco, Botafogo, Cruzeiro e Grêmio. A expectativa é de que o banco escolha uma proposta mais vantajosa e apresenta aos outros times, do Forte Futebol.
A partir daí, há duas possibilidades: 1) Haverá um acordo e todos os clubes negociarão para receber uma fatia da Liga 2) Sem acordo, a proposta será adaptada para envolver apenas os direitos dos 14 clubes da Libra. A aposta é de que, com recursos garantidos na mesa, há maior chance de um acordo.
Com todos os clubes e direitos inclusos, a avaliação da Libra é de que o potencial de arrecadação do Brasileiro é de R$ 4 bilhões no primeiro ano de contrato em 2025. Isso envolve direitos de TV nacionais, internacionais, patrocínios, placas, jogos, entre outras formas de exploração do campeonato. Contratos posteriores devem representar valores maiores.
Se não houver um acordo com o Forte Futebol, o entendimento é de ser possível vender apenas os direitos dos clubes da Libra. A avaliação é de que será feito um desconto em relação à compra de todos os direitos do Brasileiro. Mas o cálculo é de que continuaria a ser um valor significativo já que os clubes da Libra representam em torno de 80% da torcida de futebol, segundo cálculos da organização. Mas a principal aposta é na convergência para um acordo.
Desde maio, o BTG tem mostrado aos fundos internacionais os dados relativos às receitas do Brasileiro, com potenciais de rendas. As conversas estão avançadas. O total das propostas, no entanto, dependerá de quanto cada investidor quer comprar da Libra, e de qual a sua avaliação final de que quanto vale o grupo de direitos.
Fonte: Blog do Rodrigo Mattos - UOL
