O Vasco se complicou fora de casa mais uma vez na Série B ao ser derrotado pelo Brusque, por 1 a 0, neste sábado, no estádio Augusto Bauer. Ao fim da partida, o técnico Emílio Faro culpou as condições do campo pelas dificuldades enfrentadas por sua equipe na partida.
- Viemos na intenção da vitória. A gente vai andando na estrada do futebol e vivenciando várias situações. Ter uma análise técnica e tática num jogo com as condições de campo em situações tão adversas é complicado. O que pedi aos atletas, foi executado. O duelo, a disputa. Colocamos o Fábio para disputar a primeira e segunda bola. Quando joga no campo deles, o cenário é imponderável - disse o técnico.
- Mas hoje, dentro de um cenário do futebol brasileiro, buscar uma qualidade do jogo, uma realidade melhor, se eu falar qualquer coisa do jogo vou estar criando realidade virtual. Mas o jogo era só de disputar a bola. E numa de disputar a bola você conseguiria fazer o gol e criaria uma situação de dar um chute para frente e fazer a transição.
A última vez que o Vasco venceu fora de casa na Série B foi no dia 9 de julho, quando bateu o Criciúma por 1 a 0. Após a vitória em casa na última quarta, o time esperava se consolidar na terceira posição, mas viu o Grêmio tomar o lugar na tabela.
O Vasco perdia a partida desde o primeiro tempo. Mas somente aos 31 minutos da segunda etapa, o técnico promoveu mudanças no ataque com a entrada de Figueiredo e Palácios nos lugares Marlon e Yuri, respectivamente. Antes, apenas o setor defensivo sofreu modificações. Questionado se as alterações foram tardias, Faro discordou.
- A gente vai mudando e para surtir efeito a gente precisa esperar que surta efeito. Se fizemos cinco substituições de forma rápida, se não surtir efeito, a gente não tem como qualificar. A gente vai trocando e vendo se o remédio vai surtir efeito. Querer que troque em toda a situação de intervalo aí você não tem uma situação de melhoria - analisou.
O time de São Januário volta a campo no domingo, dia 11, para um confronto direto contra o Grêmio, em Porto Alegre.
Outras respostas do técnico
Jogo contra o Grêmio
- No clássico, um jogo é jogado. O imponderável fica menos frequente. Não tem uma série de fatores que interferem na partida. A gente tem um grande adversário e o Grêmio terá um grande adversário pela frente.
Balanço do trabalho como técnico no Vasco
- A vida é de quem se prepara. Eu venho em uma estrada longe, me preparando há muito tempo para estar a disposição no que for solicitado. Fui auxiliar há muito tempo de um treinador e só parei quando ele tirou um ano sabático. Fora isso, venho trabalhando e estou preparado para todas as circunstâncias. Na saída do Zé Ricardo, me coloquei à disposição para ser uma pessoa para trazer tranquilidade para o clube tomar decisão da vinda do treinador. Mas na saída do Maurício o pessoal me coloca: "Emílio, você é treinador". E eu venho desempenhando papel de treinador. Todas as minhas atitudes são de treinador. Estou preparado para ser o treinador do Vasco.
Projeção de Acesso
- A maneira que traçamos é jogo a jogo. Se fizer uma projeção e fugir um pouco pode gerar uma série de questionamentos. Até agora não há questionamento nem dúvidas sobre a subida do Vasco.
Fonte: ge