Há incômodo dentro da Comissão de Arbitragem da CBF com a tecnologia do VAR. Não exatamente em cima das empresas que operam a ferramenta das quatro divisões do futebol nacional e da Copa do Brasil. Mas em relação ao uso das linhas virtuais de impedimento. O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, estuda o caso inglês do VAR para possível uso em 2023.

Ainda é apenas isto. Um estudo e uma possibilidade. Mas a Comissão de Arbitragem pretende modificar a solução atual das linhas virtuais - há entendimento de que a rapidez do jogo exige, digamos, rigor menos milimétrico da linha azul e vermelha, que está em vigor na tecnologia do VAR.

Na Inglaterra, na Premier League, hoje as linhas de impedimentos são mais grossas - fazendo com que uma linha do atacante se sobreponha a do defensor, o que permite um antigo conceito de "mesma linha". Portanto, deixando a posição legal.

Mas antes de levar o caso aos clubes, mais adiante, a CBF também quer consultar a IFAB e a Fifa - reguladores internacionais das regras da arbitragem e do futebol. A ideia é só levar a um futuro conselho técnico de dirigentes e comissões técnicas depois de autorização superior e ainda de aprovação na presidência da CBF.



Fonte: ge