A 777 Partners respondeu a notificação de sócios de um grupo de oposição à SAF sobre os riscos do negócio com o Vasco, com base nas ações judiciais que podem travar a entrada do grupo americano no clube.

Na resposta, a empresa afirma que "tem acompanhado o andamento das ações judiciais que visaram impedir o associado vascaíno de exercer seu direito de voto; todas infrutíferas, conforme entendimento dos assessores legais do CRVG".

O documento, assinado Steven Pasko, fundador da 777, ainda cita o resultado expressivo na AGE realizada no último domingo, quando 79,44% dos sócios aprovaram o acordo com a empresa,

- Em 7 de agosto de 2022, 4.907 associados vascaínos votantes realizaram a maior assembleia da grandiosa história do CRVG, na qual 3.898 associados (quase 80%) deliberaram favoravelmente à operação societária que entabulamos com o CRVG. Entendemos que a deliberação inconteste pela Assembleia Geral, especialmente por expressivos números, extingue qualquer dúvida que poderia existir sobre a operação a ser levada a efeito. Por fim, ressaltamos que mantemos relação jurídica com CRVG e que, neste aspecto, apresentamos a nosso futuro sócio na Vasco-SAF todos os documentos necessários à realização da operação dentro do que nos exige a lei e o Estatuto do CRVG – diz trecho do documento.

A 777 foi notificada pelos sócios Leonardo Rodrigues e Márcio Magalhães no último sábado. Eles alegam, por exemplo, que o resultado da última eleição para presidente ainda corre na Justiça e pode ser anulado, o que cancelaria também qualquer ato praticado pela atual diretoria, como a venda da SAF. No documento, eles pedem para que a 777 "se abstenha de seguir na operação societária conduzida irregularmente por dirigentes do clube".



Fonte: ge