A participação do Vasco da Gama na temporada 2022/23 do NBB (Novo Basquete Brasil) está descartada. Uma fonte ligada ao departamento de esportes olímpicos do Cruzmaltino confirmou com exclusividade para o Papo na Colina na noite dessa quarta-feira (10).
O motivo da desistência do Gigante da Colina da próxima edição do NBB é a falta de garantias financeiras. Esse projeto inicial foi idealizado na formação de um time de raça, ou seja, um elenco para honrar a tradição vascaína e com a tentativa de qualquer lucro nas fases dos playoffs (mata-mata).
O clube de São Januário ainda tem o interesse de reativar a sua franquia do NBB apenas para o ciclo 2023/24, mesmo com todas as reformulações no processo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) com a empresa estadunidense 777 Partners.
Assim quando terminar a participação do Vasco em parceria com o Tijuca Tênis Clube na LDB (Liga de Desenvolvimento de Basquete), ventila-se a chance de boa parte desse elenco do técnico Daniel Bello vestir a Cruz de Malta no Carioca da categoria adulto. Chance que no atual estágio encontra-se longe de definição.
A FBERJ (Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro) permite as inscrições para a Taça Guanabara até 19 de agosto, com previsão de início para 29 de agosto e o seu fim programado para 14 de setembro.
Momentaneamente o objetivo do departamento de basquete vascaíno passa a ser o trabalho de base com os times Sub 13, Sub 14, Sub 15, Sub 17 e Sub 19 nos torneios estaduais. O Vascão sentiu o impacto da pandemia do coronavírus e com as medidas de flexibilizações reorganizou as suas seletivas.
Ausência prolongada que traz nostalgia ao torcedor dos tempos áureos do Vasco no esporte da bola laranja. O Almirante tornou-se bicampeão da Liga Sul-Americana (1999/2000) e do Sul-Americano (1999/2000), do Brasileiro (2000 e 2001) e faturou o Carioca por 16 vezes (1946, 1963, 1965, 1969, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1983, 1987, 1989, 1992, 1997, 2000 e 2001).
O Vascão também participou em 1999 do McDonald´s Championship em Milão, na Itália, sob a batuta de Flor Meléndez e sagrou-se vice-campeão em final perdida para o San Antonio Spurs, de David Robinson, Tim Duncan e companhia pelo placar de 103 x 68. Torneio que nessa época era tratado como Mundial.
Os técnicos Hélio Rubens Garcia e o porto-riquenho Flor Meléndez, e os ex-jogadores Helinho, Rogério, Sandro Varejão, Demétrius, Vargas, Charles Byrd e Aylton Tesch figuram no "hall" dos ídolos de São Januário.
Fonte: Papo Na Colina