Profissionais demitidos do Colégio Vasco da Gama denunciam condições insalubres, salários atrasados e contratos irregulares
Dias antes da votação que decidirá sobre a venda da SAF á empresa 777 Partners, o Vasco promoveu uma onda de demissões de funcionários do Colégio Vasco da Gama, que em 2022 completou 18 anos e atende a atletas das categorias de base do clube.
Além de professores, foram desligados inspetores, coordenadores pedagógicos, funcionários de secretaria, entre outros trabalhadores. Os profissionais alegam que o clube não respeitou os direitos trabalhistas.
Dos 12 profissionais dispensados, 10 estiveram na sede do Sindicato dos Professores Particulares do Rio de Janeiro (Sinpro Rio), e relataram situação insalubre que passaram na instituição.
Há relatos ainda de salários atrasados constantemente, ao longo dos últimos 4 anos, sem homologações marcadas, e profissionais com contrato de trabalho irregular - carteira assinada com outra ocupação diferente do magistério.
Outra denúncia ao sindicato é o péssimo ambiente sanitário. Banheiros sujos e muitas das vezes sem água, ausência dos EPI - álcool em gel, entre outros.
O Vasco alega que as demissões ocorreram a pedido do diretor da escola. E que todas as vagas foram repostas, com a contratação de novos professores.
Fonte: Blog Panorama Esportivo - O Globo