Erick não jogava 90 minutos desde o dia 2 de abril, quando ainda defendia o Ypiranga e enfrentou o Grêmio na final do Campeonato Gaúcho. No último sábado, na vitória por 1 a 0 sobre o Criciúma, o atacante teve a oportunidade de iniciar e terminar seu primeiro jogo com a camisa do Vasco. Provavelmente, vai ganhar nova chance na próxima rodada, diante do Sampaio Corrêa.
A oportunidade surgiu porque Gabriel Pec cumpriu suspensão diante do Criciúma e, no próximo sábado, quem fica fora é Figueiredo, que recebeu o terceiro cartão amarelo no Heriberto Hülse. Erick aparece como substituto imediato da dupla e conseguiu suportar bem o jogo da 17ª rodada da Série B. Com as escassas opções do Vasco no banco de reservas, o atacante não teve escolha e jogou no limite, como revelou o próprio técnico Maurício Souza depois da partida.
- Eu cansei um pouco, vim de lesão, fazia tempo que não jogava os 90 minutos, mas dei meu melhor, procurei ajudar ao máximo, errar o menos possível, creio que fui bem, pude ajudar também na parte defensiva - disse ao ge no fim da partida.
Este foi apenas o segundo jogo de Erick como titular no Vasco. Antes, ele havia iniciado a partida contra a Chapecoense, pela terceira rodada, mas foi substituído no segundo tempo. Ainda foi utilizado em outros cinco confrontos da Série B, mas acabou prejudicado por uma lesão no músculo adutor da coxa direita.
Em Criciúma, o Vasco não teve opções para os lados do campo no banco de reservas, tanto que, quando Figueiredo saiu no segundo tempo, o centroavante Getúlio entrou na ponta. Como o cria da base já estava cansado e também havia sido amarelado, ficando suspenso para o próximo jogo, Maurício Souza decidiu testar os jogadores que tinha à disposição para o ataque. No lugar de Raniel, Zé Santos foi outro a ter oportunidade com o treinador.
Erick se movimentou bastante, trocou de lado, apareceu pelas beiradas e pelo centro, mas não teve boa participação ofensiva em Criciúma, tanto que terminou o jogo sem finalizar a gol. Em seu melhor momento na frente, tabelou com Figueiredo, mas cruzou mal em busca de Raniel ainda no primeiro tempo. Por outro lado, cumpriu bem o papel tático e ajudou na recomposição defensiva, função que costuma ser bem exercida por Pec e Figueiredo.
- Trabalhei muito na base do Grêmio como ponta, no Ypiranga também trocava, estou acostumado, temos que tentar nos movimentar o máximo ali na frente, ganhar os confrontos e confundir o adversário. Maurício pede um jogo apoiado, pra gente criar espaços, estamos treinando bastante e espero poder mostrar nos próximos jogos - afirmou Erick, que completou:
- É uma característica forte do futebol, praticamente em todas as equipes os jogadores de lado ajudam bastante na parte defensiva, com algumas exceções. O futebol hoje é muito físico, a gente sabe que tem que ajudar da maneira que for para vencer e colocar o Vasco onde ele merece estar. Temos que aprender a sofrer e se defender bem, e nesse quesito estamos muito bem.
Fonte: ge