Vasco se antecipa ao julgamento do agravo pedido pelo Urubu e cita milhares de ingressos vendidos
Enquanto a Justiça não dá uma resposta ao agravo de instrumento do Flamengo solicitando o cancelamento da transferência do jogo entre Vasco e Sport para o Maracanã, o Cruzmaltino se antecipou e apresentou contrarrazões ao tribunal, citando o fato de milhares de ingressos já terem sido vendidos para a partida que está marcado para este domingo (3) às 16h.
O documento, assinado pelo escritório "Andrade Figueira Advogados" - que defende o clube vascaíno - destaca que "já foram vendidos mais ingressos do que a capacidade de São Januário". E avalia que "a reforma da r. decisão a quo levaria uma situação de enorme instabilidade jurídica e inegável prejuízo aos milhares de consumidores e torcedores".
Na peça é citado que mais de 30 mil ingressos foram vendidos, mas os números atuais já chegam a mais de 45 mil entradas comercializadas, com os setores Sul, Leste e Oeste Inferior já tendo sido esgotados.
Em outro trecho, os advogados citam a "teoria do fato consumado":
"Ademais, aplica-se aqui a teoria do fato consumado — utilizada pelo próprio Flamengo no âmbito do processo em que se discute às últimas eleições do clube — haja vista que, na esteira do já decidido por este Tribunal de Justiça 'o Superior Tribunal de Justiça, aplicando a teoria de fato consumado, tem proclamado que os fatos jurídicos consolidados pelo decurso do tempo devem ser respeitados, sob pena de vulnerar a segurança jurídica e de causa à parte desnecessário prejuízo'".
O juiz Alessandro Oliveira Félix, da 51ª Vara Cível do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) foi quem deu ontem (27) a determinação para que o Vasco realizasse a partida contra o Sport, no Maracanã, neste domingo, após o consórcio aplicar um veto ao Cruzmaltino. Na manhã de hoje (28), porém, o Flamengo entrou com um agravo de instrumento contra a decisão e agora aguarda a resolução.
Fonte: UOL
Bruno Braz @brazbruno
No trecho, advogados do Vasco ressaltam sobre a questão da venda de ingressos já realizada:
"A reforma da decisão levaria a uma situação de enorme instabilidade jurídica e inegável prejuízo aos milhares de consumidores e torcedores"
Fonte: Twitter do jornalista Bruno Braz/UOL