Empréstimo-ponte de R$ 70 milhões da 777 foi utilizado para cobrir o caixa do Vasco de março a junho
Segunda-feira, 20/06/2022 - 13:14
Arena Cruzmaltina @are_cruzmaltina
Os 70 milhões, advindos da 777 Partners, foram usados para cobrir o caixa do CRVG de Março até Junho.
A partir disso, o @VascodaGama vai ter que operar com os seus próprios recursos.
Segue o relatório do conselho fiscal.
Fonte: Twitter Arena Cruzmaltina
Conselho Fiscal do Vasco informa que acabaram os R$ 70 milhões do empréstimo da 777; veja os gastos
Os R$ 70 milhões que a 777 Partners emprestou ao Vasco em março, como parte do memorando de entendimento que havia assinado pelas partes um mês antes, acabaram. A informação consta em um ofício que o Conselho Fiscal do clube enviou na semana passada ao Conselho Deliberativo, com cópia para o presidente Jorge Salgado.
A comunicação do Conselho Fiscal faz parte do acompanhamento mensal da movimentação dos recursos do empréstimo e é assinado pelo presidente João Marcos Gomes de Amorim. No ofício, o CF diz que verificou "os lançamentos realizados desde a posição anterior" (em maio) e constatou que "na data de 06 de junho de 2022 foram liquidados os recursos".
O objetivo do ofício, além de informar sobre o esgotamento do dinheiro, é alertar "para a necessidade de geração de caixa para o curto prazo, visando a continuidade do cumprimento dos compromissos assumidos e programados para o decorrer dos próximos meses". Em outras palavras, o Vasco terá que operar com recursos próprios daqui para frente.
O documento também sugere que Carlos Fonseca, presidente do Conselho Deliberativo, leve as informações ao conhecimento dos conselheiros. O Vasco foi procurado, mas ainda não respondeu.
Maior parte pagou salários
Quando o empréstimo da 777 Partners bateu na conta, o Vasco devia dois meses se salários a jogadores e funcionários, além de férias e 13º do ano anterior. Segundo a discriminação dos gastos feita pelo Conselho Fiscal, quase R$ 25 milhões foram destinados para quitar esses encargos salariais.
Além disso, aproximadamente R$ 30 milhões serviram para abater dívidas de outras naturezas: R$ 15.679.167 foram usados para o pagamento de "acordos e parcelamentos" e R$ 14.287.835 para "amortização de empréstimos".
Veja a discriminação dos gastos dos empréstimo:
Entrada do empréstimo - R$ 69.707.235
• Saídas operacionais - R$ 37.351.748 (54%)
• Salários, encargos e benefícios - R$ 24.303.367 (35%)
• Despesas com jogos - R$ 477.209 (1%)
• Custos e despesas diversos - R$ 4.862.252 (7%)
• Compra e empréstimo de atletas - R$ 5.168.042 (7%)
• Impostos - R$ 713.936 (1%)
Saídas não operacionais - R$ 34.198.119 (49%)
• Acordos e parcelamentos - R$ 15.679.167 (22%)
• Taxas e tarifas - R$ 224 (0%)
• Amortização de empréstimos - R$ 14.287.835 (20%)
• Amortização de mútuos - R$ 4.230.892 (6%)
R$ 1.842.632 restantes foram transferidos da conta do clube para a conta da SAF do clube
Fonte: ge
Os 70 milhões, advindos da 777 Partners, foram usados para cobrir o caixa do CRVG de Março até Junho.
A partir disso, o @VascodaGama vai ter que operar com os seus próprios recursos.
Segue o relatório do conselho fiscal.
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Fonte: Twitter Arena Cruzmaltina
Conselho Fiscal do Vasco informa que acabaram os R$ 70 milhões do empréstimo da 777; veja os gastos
Os R$ 70 milhões que a 777 Partners emprestou ao Vasco em março, como parte do memorando de entendimento que havia assinado pelas partes um mês antes, acabaram. A informação consta em um ofício que o Conselho Fiscal do clube enviou na semana passada ao Conselho Deliberativo, com cópia para o presidente Jorge Salgado.
A comunicação do Conselho Fiscal faz parte do acompanhamento mensal da movimentação dos recursos do empréstimo e é assinado pelo presidente João Marcos Gomes de Amorim. No ofício, o CF diz que verificou "os lançamentos realizados desde a posição anterior" (em maio) e constatou que "na data de 06 de junho de 2022 foram liquidados os recursos".
O objetivo do ofício, além de informar sobre o esgotamento do dinheiro, é alertar "para a necessidade de geração de caixa para o curto prazo, visando a continuidade do cumprimento dos compromissos assumidos e programados para o decorrer dos próximos meses". Em outras palavras, o Vasco terá que operar com recursos próprios daqui para frente.
O documento também sugere que Carlos Fonseca, presidente do Conselho Deliberativo, leve as informações ao conhecimento dos conselheiros. O Vasco foi procurado, mas ainda não respondeu.
Maior parte pagou salários
Quando o empréstimo da 777 Partners bateu na conta, o Vasco devia dois meses se salários a jogadores e funcionários, além de férias e 13º do ano anterior. Segundo a discriminação dos gastos feita pelo Conselho Fiscal, quase R$ 25 milhões foram destinados para quitar esses encargos salariais.
Além disso, aproximadamente R$ 30 milhões serviram para abater dívidas de outras naturezas: R$ 15.679.167 foram usados para o pagamento de "acordos e parcelamentos" e R$ 14.287.835 para "amortização de empréstimos".
Veja a discriminação dos gastos dos empréstimo:
Entrada do empréstimo - R$ 69.707.235
• Saídas operacionais - R$ 37.351.748 (54%)
• Salários, encargos e benefícios - R$ 24.303.367 (35%)
• Despesas com jogos - R$ 477.209 (1%)
• Custos e despesas diversos - R$ 4.862.252 (7%)
• Compra e empréstimo de atletas - R$ 5.168.042 (7%)
• Impostos - R$ 713.936 (1%)
Saídas não operacionais - R$ 34.198.119 (49%)
• Acordos e parcelamentos - R$ 15.679.167 (22%)
• Taxas e tarifas - R$ 224 (0%)
• Amortização de empréstimos - R$ 14.287.835 (20%)
• Amortização de mútuos - R$ 4.230.892 (6%)
R$ 1.842.632 restantes foram transferidos da conta do clube para a conta da SAF do clube
Fonte: ge
