As últimas etapas da diligência que antecede a proposta de compra da SAF do Vasco pela 777 Partners incluem a definição sobre quem ficará com a receita referente aos licenciamentos da marca. O valor é pequeno dentro do montante que o cruz-maltino gera atualmente, mas ganhará importância para o clube associativo sobreviver depois que os ativos do futebol forem transferidos para a empresa.
A SAF terá o direito de explorar tudo referente ao futebol, incluindo a venda de produtos ligados à modalidade. O clube, por sua vez, terá a autonomia de negociar novos contratos de patrocínio e fornecedores de material esportivo de outras modalidades, que não o futebol.
Entretanto, existe uma área cinzenta que ainda é discutida, como as lojas oficiais, o licenciamento de produtos que não são nem referentes ao futebol, nem a outras atividades esportivas.
De acordo com o último balanço do clube, referente a 2021, licenciamentos e royalties corresponderam a apenas 3,7% de toda a receita bruta do Vasco. Entretanto, sem contar com os ativos do futebol, que serão transferidos para a SAF, e ainda considerando na conta o arrecadado com o sócio-torcedor, que também passará a ser da empresa, a importância da rubrica sobe para 63%. Nas conversas com os americanos, o cruz-maltino acertou o recebimento de royalties.
O Vasco tenta finalizar essa e outras questões o quanto antes para a 777 Partners formalizar a proposta vinculante. Nos planos do clube, a criação e venda da sociedade anônima de futebol deverá estar concluída até meados de julho. É quando a SAF, já com os recursos dos novos donos, poderia contratar reforços.
Fonte: Extra