O Vasco deve fechar a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Clube para a 777 Partners, o que vem animando a torcida cruz-maltina. Porém além do investimento que gera otimismo, outra tendência é que onde a SAF chega mudanças acontecem inclusive na estrutura de comando do departamento. E mais um clube brasileiro está bem próximo de viver essa nova fase. Porém Carlos Brazil, gerente geral de futebol do Vasco, se mostrou tranquilo diante da iminente venda da SAF Alvinegra.
Em entrevista ao LANCE! (falta algo aqui?) que já chegou ao Clube sabem da possibilidade da venda. "Eu vim para o Vasco acreditando nessa diretoria. Voltei para cá pelo amor que tenho ao Clube e por acreditar no projeto. E, dentro desse projeto, eu nunca fui enganado. Sempre me disseram que o Vasco tinha a possibilidade de ter o futebol vendido. Isso sempre foi dito e eu me preparo para isso, para que o Clube seja vendido. Os novos diretores, os novos chefes, se entenderem que eu não sou a pessoa que eles esperam não tem problema nenhum", ponderou.
O dirigente garantiu que continuará trabalhando pela equipe. "Enquanto eu estiver aqui, podem ter certeza que eu vou trabalhar e me dedicar da mesma forma, não vou dormir... essa noite eu dormi três horas, três horinhas. E vou procurar acordar, trabalhar e, efetivamente, pensar no Vasco o tempo inteiro. Eu sonho com o Vasco. E sonho com o Vasco forte. Sonho com o Vasco disputando campeonatos onde ele tem que disputar: na Série A; na Copa do Brasil, as fases finais; as finais do Campeonato Carioca de igual para igual. O mesmo sonho que a torcida tem eu tenho também, e te garanto que, enquanto eu estiver aqui vou estar empenhado para que isso aconteça", completou.
Durante a entrevista Carlos Brazil comentou a exposição que o cargo lhe impõe e como lida com as críticas. "Costumo dizer que não tenho problema nenhum com a crítica. Nenhum, nenhum, nenhum. Só tenho problema com a ofensa, porque ela passa do limite. Acho que a crítica não precisa vir agregada à ofensa pessoal. E muitas vezes as pessoas extrapolam e ofendem. Eu acabo pedindo para quem cuida das minhas redes sociais que bloqueie porque eu acho que a gente não tem que compartilhar a má educação. Mas a crítica, não, ela é sempre muito bem-vinda e nós vamos refletir sempre se podemos ou não aproveitar algo dela. Se é uma crítica construtiva, precisamos realmente refletir e procurar melhorar profissionalmente", afirmou.
O dirigente também pontuou o cuidado que a mídia precisa ter com as informações e os sentimentos dos torcedores. "É um negócio impressionante. "Ah, o Vasco vai contratar o fulano". Pronto, virou verdade: o Vasco vai contratar o fulano. Aí enche o meu Whatsapp de perguntas: "Está contratando mesmo? É verdade isso? Não é verdade?" É uma loucura, um negócio de maluco. E daqui a pouco se noticia que a SAF vai colocar X milhões para contratar jogadores, e isso também vira uma verdade. Mas quem publicou isso? Muitas vezes a matéria não é nem assinada por alguém, é simplesmente um perfil no Twitter, no Instagram, seja lá onde for. Opinião que vira informação e informação que, infelizmente, não é verídica. E a gente sofre com isso.", pontuou.
"E o pior de tudo é o torcedor comprar isso, porque cria-se expectativa no torcedor. As pessoas não pensam antes de publicar algo que não seja verdadeiro.Foi apurado? Não foi apurado? Quem é a fonte que está te passando essa informação? Porque muitas vezes os jornalistas também pensam que têm uma fonte fidedigna e nem sempre é tão fidedigna assim. E aí você publica uma coisa que não é verdadeira e isso pode gerar um problema para todo mundo, as consequências disso podem ser graves porque você cria uma expectativa onde não tem que se criar. Temos que trabalhar com a realidade, com a verdade", finalizou.
Fonte: Bolavip