A diretoria do Vasco está em busca de reforços para o time que disputará a Série B do Brasileiro.

Bem provável que, com os R$ 70 milhões da 777 injetados no orçamento, o clube anuncie nos próximos dias a chegada de, ao menos, dois atacantes de bom nível.

Porque a eliminação na Copa do Brasil, perdendo nos pênaltis para a Juazeirense após o 1 a 1 no tempo normal, mostrou que o elenco é fraco.

É carente de força ofensiva e ainda não tem um sistema de jogo convincente.

O técnico Zé Ricardo, que havia feito boa leitura no clássico com o Flamengo, desta vez deixou a desejar.

Viu escapar a classificação ao escalar uma formação inconsistente e pouco estratégica - nem propositora de jogo, tampouco escorada em contra-ataques.

E aí eu pergunto: com exceção de Nenê e Gabriel Pec, o que há de confiável neste time do Vasco?

Que mecanismo se pensa em adotar, tendo na lateral esquerda o veterano Edimar, de quase 36 anos?

O que esperar do pouco produtivo Bruno Nazário na armação, ele que não conseguiu nada de útil em nenhum outro time do país?

Como adotar sistema reativo se não há jogadores de velocidade para puxar o contra-ataque?

O Vasco sofreu cinco gols nos últimos cinco jogos, e não teve mais posse de bola nem mesmo contra o frágil Audax, nono colocado da Taça Guanabara.

Pior: só balançou as redes do adversário em três oportunidades, num desempenho que espelha a pouca vocação ofensiva.

É preciso abandonar a mediocridade, mostrando mais competência e ousadia na escolha dos reforços, e encarar a realidade de frente.

O pior para o clube e sua gigante torcida é se deixar levar pelos momentos enganosos das tardes e noites de verão...



Fonte: Blog Futebol, coisa & tal... - Extra