Juniores: Cadu comenta preparação para defender pênaltis e revela que incentivou 'cavada' de adversário
Costuma-se dizer que a decisão dos pênaltis é boa para o goleiro. Mas se engana quem acha que as penalidades é apenas a intuição e qualidade do camisa 1 dentro de campo. O estudo começou muito antes, fora dos gramados, quando Cadu recebeu do setor de análise de desempenho um material detalhado mostrando como cada jogador do Audax-SP costumava bater. Cadu estudou e aliou aquelas informações com a força mental para influenciar o adversário a bater daquela forma. Ele pegou duas cobranças e classificou os Meninos da Colina para às oitavas de final da Copinha.
– Esse estudo para pegar os pênaltis é muito importante. O pessoal da análise de desempenho faz muito bem. Eles me forneceram um material. O Rennato, que está aqui na viagem, o Pedro e o Kaleb, que estão no Rio, e eu fui muito feliz. Todo um trabalho mental na hora também. A gente já sabe onde o batedor costuma cobrar e a gente tem que influenciar ele na hora. Na própria cavada, eu já sabia que ele fez no último jogo e mexi com a cabeça dele para ele bater da mesma forma – conta o goleiro vascaíno, ressaltando o trabalho dos analistas Rennato Bennata, Pedro Henrique Vicente e Kaleb Lima.
Cadu tem histórico de sucesso em disputa de pênaltis na base. O goleiro ainda tinha idade de Sub-17 quando precisou substituir Fintelman, que estava lesionado, na decisão da Supercopa do Brasil em 2020, contra o Atlético-MG. Naquela ocasião, o Cruzmaltino venceu por 7 a 6 e ele defendeu a última cobrança, garantindo o título:
– É verdade. Já tive a oportunidade de participar da decisão mais recente, da Supercopa, nos pênaltis, e acho que pra não perder a concentração é transferir toda a pressão e responsabilidade pro cobrador. Tentar se manter descontraído, confiante e jogar com a pressão da torcida a meu favor. Consegui fazer isso hoje e fui muito feliz no resultado.
Fonte: Site oficial do Vasco
'Tu gosta de cavar, né?', disse goleiro do Vasco antes de pegar pênalti
A disputa de pênaltis estava em 3 a 3 e o Vasco já havia desperdiçado uma cobrança. Atrás do gol, uma ensandecida torcida do Osasco Audax fazia pressão a favor do time da casa. Foi então que o zagueiro Ifeanyi caminhou para sua cobrança e, para surpresa geral dos presentes e dos telespectadores, tentou executar a chamada "cavadinha", que acabou sendo mal sucedida e com a bola nos braços do goleiro Cadu.
Sorridente, o goleiro comemorou efusivamente e, ao passar por seu adversário, disse: "Eu falei! Eu falei!", relembrando ao defensor que, antes da cobrança, havia dito a ele : "Tu gosta de cavar, né?".
A previsão da ousada cobrança de Ifeanyi não foi por um acaso. Ela teve a ajuda do setor de análise de desempenho do Vasco, mais precisamente dos analistas Rennato Bennata, Pedro Henrique Vicente e Kaleb Lima, que já haviam alertado Cadu de que o zagueiro tinha batido desta maneira na fase anterior, contra o Ska Brasil, e em outros torneios do sub-20.
"Esse estudo para pegar os pênaltis é muito importante. O pessoal da análise de desempenho faz muito bem. Eles me forneceram um material. O Rennato, que está aqui na viagem, o Pedro e o Kaleb, que estão no Rio, e eu fui muito feliz. Todo um trabalho mental na hora também. A gente já sabe onde o batedor costuma cobrar e a gente tem que influenciar ele na hora. Na própria cavada, eu já sabia que ele fez no último jogo e mexi com a cabeça dele para ele bater da mesma forma", declarou Cadu, revelando sua tática.
Após defender a batida de Ifeanyi, o goleiro ainda pegou mais um e garantiu a classificação do Cruzmaltino para as oitavas de final da Copinha, onde enfrentará o São Paulo amanhã (17), às 20h, em São Caetano (SP).
E esta não foi a primeira vez que Cadu se tornou herói do Vasco em uma decisão na base. Na final da Supercopa do Brasil, em 2020, o goleiro também brilhou na disputa de pênaltis contra o Atlético-MG e garantiu o título para o Cruzmaltino.
"É verdade. Já tive a oportunidade de participar da decisão mais recente, da Supercopa, nos pênaltis, e acho que pra não perder a concentração é transferir toda a pressão e responsabilidade pro cobrador. Tentar se manter descontraído, confiante e jogar com a pressão da torcida a meu favor. Consegui fazer isso hoje e fui muito feliz no resultado", destacou.
Carioca do bairro da Tijuca, na Zona Norte (RJ), Cadu chegou ao Vasco em 2010, ainda para a categoria sub-7, e foi galgando etapas no Cruzmaltino até chegar ao sub-20. O goleiro de 18 anos tem passagens por Seleções Brasileiras de base e já treinou algumas vezes no profissional.
Fonte: UOL
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