Sem investidores, reforma de São Januário avança pouco e pode ser feita por etapas
O ano de 2021 foi de pouco avanço na reforma de São Januário. Depois de encerrar a parceria com a WTorre, empresa que atuaria na captação de recursos, o Vasco termina a temporada sem ter investidores para tocar a obra.
Desta forma, a modernização do estádio não começou, como era o planejado. E há o risco de outro prazo não ser cumprido: a inauguração em 21 de agosto de 2023, aniversário de 125 anos. Por isso, o Vasco cogita tocar o projeto por etapas.
Se ainda não há máquinas e operários transformando o estádio em um canteiro de obras, houve evolução naquele trabalho que pouco aparece. Além de continuar o processo de regularização de matrículas dos terrenos que contemplam o complexo de São Januário, o Vasco intensificou contato com a prefeitura do Rio. A ideia foi preparar o terreno para facilitar o processo de licenciamento. Há boa relação entre as partes.
Como falta dinheiro para concluir o projeto técnico e iniciar a obra propriamente dita, o Vasco passou a avaliar alternativas. Uma delas é fazer a reforma por etapas. Neste caso, ela começaria pela Social. E, aí sim, poderia ser inaugurada em 2023. O debate em torno do clube-empresa iniciado pela direção, que contratou estudos sobre o tema, avaliará a situação de São Januário.
A obra tem orçamento estimado em R$ 275 milhões, começou a ser planejada na gestão de Alexandre Campello e continuou sendo tratada como prioritária por Jorge Salgado, atual presidente. Pelo cronograma, o prazo de construção é de 18 meses, mas são necessários seis meses de desenvolvimento e aprovação do licenciamento do projeto. A WTorre deixou de atuar na captação de recursos, mas tem a prioridade em operar o novo estádio.
Fonte: ge