CEO da XP diz que 'Botafogo será o próximo' após SAF do Cruzeiro ser comprada por Ronaldo Fenômeno
Domingo, 19/12/2021 - 23:25
Após Ronaldo Fenômeno acertar neste sábado a compra do Cruzeiro, o CEO da XP, José Berenguer, afirmou que o Botafogo deve seguir o mesmo caminho. Em sua conta no LinkedIn , o executivo celebrou o negócio fechado pelo craque e disse que o Glorioso será o próximo clube a ser vendido.

"Não tenho dúvida que começamos hoje a transformar a história do futebol nacional. O Cruzeiro é só o primeiro. Muitas outras negociações semelhantes envolvendo os clubes brasileiros estão por vir. O Botafogo será o próximo, também assessorado pelo nosso Investment Banking", escreveu Berenguer.

A busca por investidores para o projeto S/A do Botafogo foi aprovada em 2019. No fim de outubro, o clube anunciou parceria com a XP para buscar um comprador.



Fonte: O Dia


Depois de Ronaldo comprar Cruzeiro, CEO da XP diz que 'Botafogo será o próximo'

Ao anunciar a compra de 90% das ações de sua SAF por Ronaldo Fenômeno, o Cruzeiro se tornou o primeiro clube do Brasil a ser adquirido por um investidor desde a sanção da lei do clube-empresa, em agosto. Mas não deve ficar sozinho neste time por muito tempo. Muito em breve ele deve ganhar a companhia do Botafogo.

Segundo o CEO do Banco XP, José Berenguer, o clube carioca será o próximo a anunciar a entrada de um investidor. Assim como no caso do Cruzeiro, o Botafogo também já aprovou a alteração no estatuto que permite a criação de uma SAF e a transferência do futebol para ela. E o processo alvinegro também é assessorado pela empresa de investimentos.

"Não tenho dúvida de que começamos hoje a transformar a história do futebol nacional. O Cruzeiro é só o primeiro. Muitas outras negociações semelhantes envolvendo os clubes brasileiros estão por vir. O Botafogo será o próximo, também assessorado pelo nosso Investment Banking", disse Berenguer em uma rede social.

A lei que regulamenta este modelo no Brasil foi sancionada em agosto pelo presidente Jair Bolsonaro. Ela permite às agremiações transferir o futebol para sociedades anônimas, que nascem zeradas de dívidas e podem ter suas ações vendidas. No entanto, 20% das receitas das SAFs são direcionadas para o pagamento do que os clubes devem.

A adesão ao modelo permite ainda às associações tradicionais entrarem num plano que facilita a quitação de seus passivos. É o Regime Centralizado de Execuções, que agrupa e ordena o pagamento de dívidas trabalhistas e cíveis em um período entre seis e dez anos.

Fonte: O Globo