O Vasco está a seis dias de confirmar o pior ano de sua história em termos esportivos. Não subiu na Série B e corre o risco de terminar abaixo do G-10. Caiu na primeira fase do Carioca e não foi longe na Copa do Brasil. Mas a organização do departamento de futebol, com redução de custos e contratos menos lesivos aos cofres do clube, foi um ponto positivo apontado por Jorge Salgado e seus pares.
Segundo estimativa do comando do futebol, o Vasco teve um gasto total de R$ 8.457.125, incluindo CLT, encargos, imagem e produtividade.
Com os 13 contratados, o clube gastou mensalmente R$ 850 mil em 2021. Tal quantia é inferior ao que quatro dos atletas que já estavam no clube desde a gestão de Alexandre Campello. Dos remanescentes, o quarteto soma cerca de R$ 1 milhão. Os demais somados ganham cerca de R$ 600 mil.
A folha salarial do Vasco em 2021 girou em torno de R$ 2,5 milhões, porém o clube ainda teve de gastar mensalmente R$ 1 milhão em acordos com atletas que deixaram o clube na atual temporada.
O Vasco estima que sua folha esteve em R$ 2,5 milhões somando os R$ 850 mil que os reforços têm a receber mais os R$ 1,6 milhão dos que já estavam no clube antes de Jorge Salgado assumir.
Por ter liderado essa redução de gastos pautada em acordos com jogadores que já estavam desgastados, reduções salariais de medalhões e contratos curtos com a maioria dos reforços (de um ano com gatilhos de produtividade - Nenê e Jhon Sánchez foram as exceções), Alexandre Pássaro ganhou o respeito e o apreço de Salgado.
Apesar da admiração, os péssimos resultados e a pressão de conselheiros e torcedores fez Salgado e Pássaro entenderam que o término da relação seria a melhor saída.
Fonte: ge