O Vasco tem R$ 6 milhões a receber referentes à última parcela do patrocínio da Caixa Econômica Federal. O repasse está retido no banco desde 2017, quando o clube não conseguiu mais as certidões negativas de débito necessárias para receber o dinheiro da estatal. Quatro anos depois, o cruz-maltino vai correr atrás desse montante.

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O acerto com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para o pagamento do passivo tributário dará ao Vasco o direito de ter as CND's. Elas são necessárias para o clube participar de licitações, como a da gestão do Maracanã, receber verbas com projetos de Lei de Incentivo ao Esporte, e também pagamentos de patrocínios públicos, como era a Caixa.

O clube já conversa com a empresa a respeito. O banco reconhece o direito do Vasco ao dinheiro, mas alega que o repasse, sem as certidões, poderia configurar irregularidade por parte do ente público.

O caminho burocrático ainda é um pouco longo até o clube ter efetivamente as certidões nas mãos e, com elas, solicitar a cota de patrocínio devida. O acordo com a Fazenda precisa ser homologado e a partir daí as certidões serem emitidas.

O Vasco contou com o patrocínio máster da Caixa entre 2013 e 2017. Na época, tinha direito à terceira maior cota de patrocínio do banco a clubes brasileiros, atrás de Flamengo e Corinthians. Para se ter uma ideia, caso consiga finalmente receber os R$ 6 milhões da estatal, o valor é o equivalente a dois terços do quanto receberá do site de apostas Pixbet até dezembro de 2022 - R$ 9 milhões.



Fonte: O Globo Online