Ao aceitar a proposta do Vasco, o técnico Fernando Diniz assumiu um desafio com diversos obstáculos, sendo o principal deles devolver o time à Série A do Campeonato Brasileiro. Esta, inclusive, será a terceira experiência do treinador na Segunda Divisão. Ele volta a disputá-la após cinco anos, e com a oportunidade de melhorar o desempenho.
Diniz desembarca em um Cruz-Maltino envolto a uma crise em campo e também fora dele — ontem (10), integrantes de torcidas organizadas foram a São Januário protestar e chegaram a invadir a sala da presidência. Atualmente, a equipe encontra-se apenas na nona colocação, e vê o acesso como algo remoto.
Nesta conjuntura, o treinador, o terceiro do Vasco no campeonato, precisa dar respostas rápidas e buscar meios para que a equipe, enfim, possa engrenar e alcançar o sonhado G4. Ele herda trabalho feito por Lisca que, por sua vez, substituiu Marcelo Cabo.
Talvez, Diniz precise de uma rápida adaptação ao cenário. Após passagens recentes por clubes como Fluminense, São Paulo e Santos, ele volta a disputar uma Série B do Campeonato Brasileiro. A última vivência desta atmosfera foi com o Oeste, em 2016, mas com números não tão animadores.
Na ocasião, ele chegou por meio de uma parceria do Oeste com o Audax, clube que defendia anteriormente. Em 36 partidas — assumiu o time na terceira rodada — foram oito vitórias, 16 empates e 12 derrotas, obtendo rendimento de 37%.
No ano anterior, esteve na competição pelo Paraná, comandando a equipe entre as rodadas 12 e 28. Foram sete vitórias, três empates e sete derrotas, chegando a 47% de aproveitamento.
Em 2017, iniciou o ano no Audax e deixou o clube em junho, pouco após o rebaixamento no Paulista. Em novembro, foi anunciado pelo Guarani e, posteriormente, transferiu-se para o Athletico-PR iniciando a caminhada na elite do futebol, que contou com passagens ainda por Fluminense, São Paulo e, mais recentemente, Santos, de onde se despediu há menos de uma semana.
Fonte: UOL