Há cerca de duas semanas, o Papo na Colina revelou que Vasco e WTorre haviam modificado a parceria e que a construtora seria apenas consultora do projeto de reforma e ampliação do estádio de São Januário.
Dessa forma, o Vasco tem mais controle sobre o projeto, mas isso também acarreta em mais responsabilidades. O que significa ficar a cargo do clube buscar formas de financiar o projeto, orçado em R$275 milhões de reais.
O grupo de trabalho do clube envolvido com a reforma, sob a liderança da vice-presidência de Obras Especiais, comandada por Pedro Seixas, estuda maneiras de viabilizar a obra.
Um dos modelos que podem ser adotados pelo clube é a venda de cadeiras cativas e camarotes, como está sendo feito em partes pelo Atlético-MG na construção da Arena MRV, prevista para ser concluída no fim de 2022. Vale ressaltar que o clube mineiro ainda contou com a venda de metade do Shopping que possui em Belo Horizonte, além da ajuda financeira de um patrocinador, que torce para o clube.
Segundo o jornal Lance, o Galo quer arrecadar cerca de R$200 milhões com venda de cadeiras cativas e camarotes. Essa quantia servirá para bancar quase metade da construção da nova arena, orçada em R$560 milhões.
Há ainda outros modelos de financiamento sendo estudados pelo Vasco, mas todos ainda em estágio embrionário, uma vez que o clube está realizando mudanças em processos importantes, motivados pela mudança de posição da WTorre.
Atualmente, o Vasco trabalha na regularização das matrículas dos diferentes terrenos que contemplam o complexo de São Januário. O clube admite que a antiga previsão de iniciar as obras ainda este ano tem poucas chances de ser cumprida, porém a expectativa de inaugurar o estádio em 2023 segue de pé.
Fonte: Papo Na Colina