Vini Pereira ✠ @vinisiupe
O Vasco aos poucos vai construindo uma comissão técnica no mínimo interessante, com profissionais tidos como 'modernos' e com visões parecidas.

Todos também, com uma característica um pouco incomum para os cargos que exercem: Nenhum deles foi jogador profissional de futebol.👇



Já dizia Renato Gaúcho, "quem precisa aprender, estuda".
E esses 4 profissionais, Alexandre Pássaro, Rodrigo Dias, Cuan de Almeida e Lisca, fizeram bem isso.

Cauan de Almeida, o mais recente contratado. Desempenhava a função de auxiliar-técnico no América.



Bacharel em Ciência do Esporte, inspirado na super geração de técnicos portugueses e buscando a vasta literatura atrelada a ela, fez seu Mestrado na Universidade do Porto. Possui ainda as Licenças de Grau 1 da UEFA e a B da CBF.

Rodrigo Dias, veio pra suprir uma sentida ausência na direção da base do Vasco com a saída de Carlos Brazil.



Eleito em 2019 como o melhor profissional de base do Nordeste, Rodrigo se formou em Educação Física na Florida e nos cursos de Diretor Técnico da AFA (Argentina), Scouting no Futebol (Portugal), além de possuir Licença B da CBF e da NSCAA (EUA).

Alexandre Pássaro também não viveu seus dias como futebolista. O advogado com mestrado em Contratos, foi o responsável pela criação do departamento de Análise de Mercado e de desenvolvimento da Análise de Desempenho do SPFC.



Possui ainda em sua formação um concorrido curso de Harvard que o credenciou sobre em assuntos desde alocação de recursos, como desenvolvimento de marca, perspectiva de mídia, entretenimento, investimento em talento até a utilização de tecnologia. Tem ainda Licença A da CBF.

E por último, Luiz Carlos Lorenzi. Se engana quem pensa que pelos grisalhos e a experiência, Lisca seja um técnico da geração passada e ultrapassado.



Lisca é um estudioso da bola. Devorador de livros, é adepto da teoria platina, onde os técnicos argentinos desenvolveram uma vasta literatura do futebol. Acredita que só a capacitação profissional e o desenvolvimento da teoria do jogo vão fazer o futebol br evoluir taticamente.

Grandes profissionais da bola como José Mourinho, Sampaoli e Luis Campos também não foram jogadores profissionais.

Mas todos eles compartilham em um ideal comum:



Acreditam fortemente que só com investimento em tecnologia, teoria do jogo, capacitação e o desenvolvimento dos setores do futebol, chegaremos ao tão falado "profissionalismo" no esporte.

Sei que futebol não é uma ciência exata. Nem sempre a capacidade intelectual e sintonia entre os profissionais é suficiente para catalizar os resultados em campo. Sorte, mística e dinheiro também pesam sobre esse esporte.

De qualquer forma, hoje o Vasco se rodeia de profissionais capacitados.

E para quem já teve diretor de futebol com a única atribuição de ser o filho de um presidente, é um baita avanço.

Fonte: Twitter Vini Pereira