Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Marquinhos Gabriel
Terça-feira, 27/07/2021 - 12:06
Autor do primeiro gol do Vasco na goleada por 4 a 1 sobre o Guarani, no sábado passado, Marquinhos Gabriel foi o escalado para a entrevista coletiva desta terça, véspera do duelo de ida com o São Paulo pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A bola rola às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira no Morumbi, e o meia falou do confronto e do momento pessoal que vive na Colina.
Perguntado sobre o que Lisca mudou no Vasco em poucos dias de clube, o meia apontou o adiantamento da marcação da equipe.
- O Lisca é um treinador muito positivo, nos passou muita confiança. Ele tem mudado o nosso posicionamento, falou para a gente marcar um pouquinho mais em cima a saída do adversário. Treinamos em vídeo e um pouquinho nos treinos, mas nos ajustes vocês já notaram muita diferença. A gente já notou um pouquinho mais de agressividade no campo do adversário. A gente tem muito a evoluir com ele. O pouco tempo que ele tem conosco no tempo ele tem aproveitado.
O camisa 31 citou que foi possível perceber esse tipo de marcação justamente no gol anotado por ele sobre o Bugre, no início da partida. O Vasco pressionou o rival, e o goleiro saiu jogando errando. Léo Jabá devolveu de primeira, Bruno Gomes desviou, e Marquinhos marcou.
- O Lisca nos pediu mais agressividade no setor de defesa do adversário. A gente acaba roubando mais a bola no campo rival, e isso é bom para os meias. Acho que o meu gol contra o Guarani foi assim.
Marquinhos falou sobre o trabalho de força que o Vasco tem feito com ele desde sua chegada ao clube, em março. Disse que se sente melhor depois de ter enfrentado uma longa inatividade antes de assinar com o clube de São Januário.
- No começo, quando cheguei, tive quatro meses parado. Eu precisava desse trabalho indoor. A gente acabou fazendo isso com êxito, e eu ainda tive alguns problemas físicos quando começou a sequência pesada. Depois a gente continuou fazendo esse trabalho muito qualificado. Aproveitar o momento e já agradecer ao pessoal.
- Me sinto bem em campo, claro que com essa sequência a gente não consegue fazer esse trabalho. Mas é importante seguir fazendo para evoluir e ganhar força. Para a sequência de jogos, vai ser importante manter a força e a entrega para buscar nossos resultados.
Confira outros tópicos:
Por que os meias têm pisado pouco na área adversária dentro do futebol brasileiro?
- Às vezes o time não fica com a bola, e o meia acaba não pisando na área. Quando a equipe tem a bola, a gente procura pisar na área porque é ali que acontecem os gols. Às vezes uma bola sobra na triangulação. Acho que é uma questão tática que as equipes impõem ao seus grupos. Quando eu tiver a oportunidade de entrar na área, eu vou fazer. O caminho acho que é com os treinadores adiantando mais as linhas.
Cobranças que ainda sofre da torcida apesar de ter participado de 10 gols do time em 2021
- Todo jogador do Vasco da Gama vai ser cobrado. A gente vai ter dias ruins e bons, mas nunca vai deixar de se entregar. O que está acima de tudo é o Vasco. Esses números, para mim, ainda não estão bons. Quero crescer junto com a equipe. Temos uma meta para atingir, que é a Série A. Vamos em busca disso, e consequentemente os números vão melhorar.
Trabalho tático nesta terça e projeção do duelo com o São Paulo
- A gente teve pouco tempo de trabalho, hoje fizemos um tático de pressão no adversário. Sabemos que o adversário é muito qualificado, mas nosso time também é. Eles vêm de derrota, nosso time vem de uma grande vitória e temos que usar isso ao nosso favor para fazer um grande jogo.
- Seria importantíssimo vencer, mas a gente precisa entender o jogo e saber que são duas partidas. Temos que jogar com equilíbrio, sem se expor muito. Se puder vencer, melhor ainda, mas temos de ser consistentes defensivamente para conseguirmos levar a decisão da vaga para casa.
Mudança de estratégia durante o trabalho de Marcelo Cabo
- No começo do campeonato, a gente procurava ficar mais com a bola e pressionar o adversário na saída. Mas consequentemente estávamos sofrendo os contra-ataques e levando o gol por aí. Em certo momento acabou não dando certo, e a gente mudou a estratégia pelo resultado. A gente precisava mais do resultado do que performance. Acabamos encontrando os resultados recuando a equipe e sendo mais reativa.
Posicionamento ao lado de MT
- MT tem muita qualidade, jogador muito agressivo com a bola. Defensivamente nos ajudou muito em que atuou numa linha de três pelo lado esquerdo. Meu posicionamento mudou um pouco com a entrada dele. A gente estava jogando no 4-3-2-1, comigo na esquerda e com mais liberdade. Mas essa questão tática não nos impediu de nos movimentar contra o jogo. Contra Náutico e Coritiba, a gente não desenvolveu muito, mas tem uma margem para melhorar.
Fonte: ge