VascoTV teve R$ 2,5 milhões de receita e R$ 1 milhão de lucro com PPV do Estadual; Vitor Roma comenta
Quinta-feira, 01/07/2021 - 09:12
Ao final do Carioca, a diretoria do Vasco reclamou do resultado financeiro do campeonato que ficou bem abaixo do que era obtido com a Globo. Mas, ao mesmo tempo, o clube usou a experiência para turbinar a Vasco TV em aprendizado e renda: fechará o ano com R$ 2,5 milhões em receitas, e lucro de R$ 1 milhão.
Por causa do Carioca, houve um investimento no estúdio, uma parceria com uma produtora e a criação de programas como o pós-jogo. Foi um incremento que resultou em um aumento em receita com a Vasco TV, que antes gerava só R$ 100 mil por ano com anúncios de Google..
"A monetização da Vasco TV se resumia a Adsense. A gente teve que fazer um ppv, criamos um. Vendemos conteúdos exclusivos para Facebook. Vendemos quatro cotas de patrocínio. Programa de pré-jogo com a Vanessa Richie que os vascaínos gostaram. Até o Adsense triplicou. A gente fazia muito pouco. O exemplo do Estadual nos fez criar isso tudo", contou o diretor de marketing do Vasco, Vitor Roma.
O dirigente reconhece que não é fácil avaliar se os ganhos em aprendizado e know-how são suficientes para compensar o que houve de perda de receita no Carioca. Reconhece que a rescisão de contrato —que no caso do Vasco teve acordo com a Globo e indenização— foi prejudicial. Mas, dentro das circunstâncias postas, houve ganhos para o futuro.
"O que a gente fez foi fazer uma limonada com o limão que a gente recebeu. A gente sabe que a quebra do contrato era ruim. Mas a Vasco TV era um produto que era inevitável de ser criado. Pode criar um negócio a partir daí", explicou Roma.
Ele não revela quantos pacotes do Cariocaforam vendidos pela Vasco TV. O número total, para todos os clubes, foi de 100 mil pacotes. Sabe-se que o Flamengo teve uma liderança no quesito de comercialização, mas não o tamanho de cada um.
Na sequência, o Vasco dará o passo de criar uma Vasco TV com assinatura. É um passo já dado recentemente também por clubes como Grêmio e Flamengo. No caso vascaíno, não haverá foco em aumentar renda no início, mas em descobrir o produto que o vascaíno quer receber. O valor será em torno de R$ 10,00.
Mas produtos como o pré-jogo seguirão abertos porque o Vasco quer manter a conexão com 1 milhão de seguidores que tem em sua TV Aberta. "A gente prevê poucos assinantes, queremos testar", disse ele. "Tenho trazido para isso o conceito de produto digital. Isso significa que, em vez de pensar em lançar um negócio completíssimo, o mercado vai me dando subsídios para ir acertando. Cria um produto mínimo possível".
O futuro que o Vasco vislumbra é ter uma programação 24 horas, o que ainda é um feito difícil por falta de acervo. Um projeto que será tocado dentro da Vasco TV é a homenagem para Roberto Dinamite, maior ídolo do clube, que fará 50 anos do seu primeiro gol pelo clube.
"Estamos vivendo um mundo que as mudanças nos últimos 15 anos. O contrato era tão global que você não explorava conteúdos. Vira uma inteligência fundamental do clube. A negociação de 2023 vai contar com isso, acervo, teremos acesso, para nossas tvs terem vendagem no futuro. Vai vender produtos melhores", completou Roma.
Fonte: Coluna Rodrigo Mattos - UOL
Por causa do Carioca, houve um investimento no estúdio, uma parceria com uma produtora e a criação de programas como o pós-jogo. Foi um incremento que resultou em um aumento em receita com a Vasco TV, que antes gerava só R$ 100 mil por ano com anúncios de Google..
"A monetização da Vasco TV se resumia a Adsense. A gente teve que fazer um ppv, criamos um. Vendemos conteúdos exclusivos para Facebook. Vendemos quatro cotas de patrocínio. Programa de pré-jogo com a Vanessa Richie que os vascaínos gostaram. Até o Adsense triplicou. A gente fazia muito pouco. O exemplo do Estadual nos fez criar isso tudo", contou o diretor de marketing do Vasco, Vitor Roma.
O dirigente reconhece que não é fácil avaliar se os ganhos em aprendizado e know-how são suficientes para compensar o que houve de perda de receita no Carioca. Reconhece que a rescisão de contrato —que no caso do Vasco teve acordo com a Globo e indenização— foi prejudicial. Mas, dentro das circunstâncias postas, houve ganhos para o futuro.
"O que a gente fez foi fazer uma limonada com o limão que a gente recebeu. A gente sabe que a quebra do contrato era ruim. Mas a Vasco TV era um produto que era inevitável de ser criado. Pode criar um negócio a partir daí", explicou Roma.
Ele não revela quantos pacotes do Cariocaforam vendidos pela Vasco TV. O número total, para todos os clubes, foi de 100 mil pacotes. Sabe-se que o Flamengo teve uma liderança no quesito de comercialização, mas não o tamanho de cada um.
Na sequência, o Vasco dará o passo de criar uma Vasco TV com assinatura. É um passo já dado recentemente também por clubes como Grêmio e Flamengo. No caso vascaíno, não haverá foco em aumentar renda no início, mas em descobrir o produto que o vascaíno quer receber. O valor será em torno de R$ 10,00.
Mas produtos como o pré-jogo seguirão abertos porque o Vasco quer manter a conexão com 1 milhão de seguidores que tem em sua TV Aberta. "A gente prevê poucos assinantes, queremos testar", disse ele. "Tenho trazido para isso o conceito de produto digital. Isso significa que, em vez de pensar em lançar um negócio completíssimo, o mercado vai me dando subsídios para ir acertando. Cria um produto mínimo possível".
O futuro que o Vasco vislumbra é ter uma programação 24 horas, o que ainda é um feito difícil por falta de acervo. Um projeto que será tocado dentro da Vasco TV é a homenagem para Roberto Dinamite, maior ídolo do clube, que fará 50 anos do seu primeiro gol pelo clube.
"Estamos vivendo um mundo que as mudanças nos últimos 15 anos. O contrato era tão global que você não explorava conteúdos. Vira uma inteligência fundamental do clube. A negociação de 2023 vai contar com isso, acervo, teremos acesso, para nossas tvs terem vendagem no futuro. Vai vender produtos melhores", completou Roma.
Fonte: Coluna Rodrigo Mattos - UOL
