Conselho Deliberativo expulsa Edmilson Valentim, ex-presidente do Conselho Fiscal, do quadro social do Vasco
Expresso 1898 @expresso_1898
Após o arquivamento das denúncias contra Silvio Godói, a defesa de Edmilson Valentim se pronuncia, seguindo para os votos dos conselheiros.
Feito isso, teremos a vez da defesa de Roberto Monteiro e nova votação.
Concluída a defesa de Valentim.
Vai ter início mais uma votação.
ATENÇÃO! Conselheiros decidem aceitar denúncia contra Edmilson Valentim.
- 147 votos favoráveis
- 22 abstenções
- 43 votos pelo arquivamento
Agora será votada qual a punição cabível.
URGENTE! Conselheiros decidem expulsar Edmilson Valentim do quadro social do Vasco da Gama.
Eis o placar que culminou na expulsão de Edmilson Valentim:
- 143 favoráveis
- 47 contrários
- 22 abstenções
Fonte: Twitter Expresso 1898
Conselheiros do Vasco decidem pela expulsão de Edmilson Valentim, ex-presidente do Conselho Fiscal
Denúncia contra Silvio Godoi, presidente do Conselho de Beneméritos no mandato de Campello, é arquivada; situação de Roberto Monteiro ainda está em votação
O Conselho Deliberativo avaliou, nesta sexta-feira, a denúncia de descumprimento do estatuto do Vasco contra três ex-presidentes de poderes do clube: Roberto Monteiro (Conselho Deliberativo), Silvio Godoi (Conselho de Beneméritos) e Edmilson Valentim (Conselho Fiscal). Valentim foi expulso do quadro social, e a denúncia contra Godoi foi arquivada. A situação de Monteiro é a próxima a ser decidida. O perfil @expresso_1898, que acompanhou a reunião, informou em primeira mão estes resultados.
Godoi foi o primeiro a ser julgado, e 150 conselheiros votaram pelo arquivamento contra 45 favoráveis à denúncia - 17 se abstiveram. A expulsão de Edmilson Valentim foi definida com 143 votos a favor, 47 contrário e 22 abstenções.
Antes da apreciação do caso pelos conselheiros, o Conselho de Beneméritos havia se posicionado a favor do arquivamento da denúncia. Em despacho assinado em 25 de maio, o presidente Antonio Peralta escreveu que a acusação não se sustentava. Ele revelou ter havido uma votação interna sobre o assunto, na qual a ampla maioria aprovou a posição: houve penas uma abstenção. Monteiro e Valentim são beneméritos e Godoi, grande benemérito.
Monteiro, Valentim e Godoi tentaram sem sucesso na Justiça, em duas oportunidades, suspender o inquérito e a reunião desta sexta. O pedido de liminar foi negado, inicialmente, pela juíza Mabel Christina Castrioto Meira de Vasconcellos, da 18ª Vara Cível. Nesta sexta, o desembargador Cláudio Brandão de Oliveira, da 7ª Câmara Cível, manteve a decisão da primeira instância.
Entenda o caso
Em 23 de fevereiro de 2021, seis associados solicitaram abertura de investigação contra os ex-presidentes de poder do Vasco. O objetivo era apurar se houve descumprimento do estatuto por parte deles na elaboração da lista de sócios aptos a voto na última eleição.
Uma Comissão de Inquérito foi instalada em 4 de março por decisão de Carlos Fonseca, presidente do Conselho Deliberativo. O relatório da apuração foi apresentado em 3 de maio.
O relator da Comissão de Inquérito, Marcelo Simon da Silva, concluiu que havia indícios para aceitar a denúncia contra Monteiro, Valentim e Godoi no caso da exclusão dos sócios anistiados da lista. O relator defendeu ainda o arquivamento da denúncia contra Monteiro, Valentim, Godoi e Alexandre Campello (então presidente da Diretoria Administrativa) no caso da inclusão de associados não recadastrados na lista.
As duas votações na comissão tivera aprovação das posições do relator por maioria de votos. Nos dois casos, dos nove integrantes da comissão, dois votaram contrariamente.
A votação desta sexta no Conselho Deliberativo versou sobre a atuação da Junta Eleitoral. Em julho do ano passado, ela aprovou a inclusão de sócios de três categorias (benfeitor remido, remido e campeão) na lista. Eles estavam inativos pois não atenderam ao recadastramento de 2018. Campello, Monteiro, Godoi e Valentim foram favoráveis à mudança. Na mesma reunião, a Junta Eleitoral aprovou a exclusão da lista dos associados da categoria geral que haviam sido anistiados em 2018. Monteiro, Godoi e Valentim votaram a favor. Neste caso, Campello foi contra. Faues Cherene Jassus, o Mussa, então presidente da Assembleia Geral, foi contra as duas modificações.
Fonte: ge