Germán Cano lamenta morte de Maradona: 'Ainda nos custa acreditar que ele não está mais aqui entre nós'
Quarta-feira, 26/05/2021 - 15:24
A reportagem do ge esteve no CT do Vasco nesta quarta-feira para reportagem especial com Germán Cano que será dividida em três matérias no site e um material a ser exibido no Esporte Espetacular em breve. Um dos temas abordados com o 14 vascaíno foi idolatria, e ele não titubeou quando perguntado quem é o seu: Diego Armando Maradona.

- Sempre foi Maradona. Desde muito pequenos nós não tínhamos super-heróis. Quando íamos jogar bola durante a semana, todos dizíamos: "Aí chegou Maradona". Era o nosso ídolo. Todos nós imaginávamos ser como Maradona no dia de amanhã por tudo que ele deu à Argentina. É o meu grande ídolo na Argentina, mas quando pequeno sempre gostei do Fenômeno Ronaldo por sua finalização e por quão rápido entra dentro da área. Pelas coisas que fazia e pelos gols que metia. Sempre foi um ícone especial na minha posição - afirmou.



Nesta quarta, aliás, o gol de Cano contra o Defensa y Justicia (1 a 1), adversário nas oitavas de final da última Sul-Americana, completou seis meses. Em termos esportivos, o lance não tem tanto peso para o gringo e nem para o Vasco, já que o time foi eliminado da competição após derrota no jogo de volta.



Em questão de representatividade, porém, o gol valeu e muito. O jogo foi disputado um dia após a morte de Maradona, e a Argentina de Cano estava em pratos pela partida da maior figura esportiva de sua história. Após executar voleio com perfeição, foi às câmeras e disse: "Para você, Diego".

Cano diz não ter absorvido a morte de Maradona até hoje, exatamente seis meses após o ocorrido.

- Soube quando estava indo para o aeroporto (rumo à Argentina) que Maradona havia falecido e não acreditei na notícia. Não entendia, não acreditava. Passaram vários meses para eu poder entender que Maradona não estava mais conosco. Ainda nos custa acreditar que ele não está mais aqui entre nós.

- Esse dia, para nós que somos da Argentina, foi um golpe muito duro. Quando cheguei ao país, todo o povo chorava. Eu continuava sem acreditar que ele não estava mais conosco. Por isso dediquei meu gol contra o Defensa para ele.

Fonte: ge