Marcelo Cabo: 'Procuramos estudar bastante o Flamengo, e eu falei aos jogadores que tínhamos que ser competitivos'
O Vasco surpreendeu e atropelou o Flamengo por 3 a 1 na noite da última quinta-feira, 15, no Maracanã, em confronto válido pela nona rodada da Taça Guanabara. Além de demonstrar solidez defensiva, o Gigante da Colina foi eficaz nos contragolpes, demonstrando superioridade em sua estratégia contra um dos times mais badalados no cenário nacional. Hoje, em entrevista ao programa "Camisa 10", do Grupo Jovem Pan, o treinador Marcelo Cabo contou como motivou os jogadores vascaínos e qual foi o plano para desbancar o Rubro-Negro com tamanha autoridade.
"Enfrentar o Flamengo não é fácil porque eles acabaram de sair de um título de Supercopa do Brasil. É uma equipe que tem a sua base estabilizada desde a temporada passada. É um time muito qualificado. A gente precisava ter um conceito e uma estratégia de jogo muito eficaz. Procuramos estudar bastante o Flamengo, e eu falei aos jogadores que tínhamos que ser competitivos. Sem a bola, eficaz na marcação. Com a bola, ter personalidade. O Flamengo é uma equipe muito preparada para jogar com a bola. A gente tinha que entender que precisávamos ter mais a bola para criar uma dificuldade ao adversário. Mudamos a característica de jogo do Flamengo, que precisou ir mais atrás da gente. Buscamos isso e deu certo", disse o comandante vascaíno.
Na manhã desta sexta-feira, o treinador Rogério Ceni, do Flamengo, acordou recebendo muitas críticas da torcida nas redes sociais. De acordo com Marcelo Cabo, o técnico rival está preparado para lidar com as cobranças e deverá continuar o seu trabalho de sucesso no Rubro-Negro. "Se você vencer o clássico, fortalece o trabalho. Quando perde, tem o seu ônus. Dirigir Flamengo, Vasco, São Paulo, Corinthians e outros grandes clubes do Brasil é ter pressão quando não ganha ou quando perde um campeonato. Isso é normal e estamos preparados. É continuar trabalhando. É o que deve acontecer com o Rogério Ceni no Flamengo. Ele vai seguir as suas convicções", comentou.
Fonte: Jovem Pan