Zeca fala sobre chegada ao Vasco, elogia mentalidade do elenco e lamenta pandemia
Uma das principais contratações do Vasco para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, Zeca, lateral de 26 anos, conseguiu rapidamente se adaptar ao clube. Mesmo com pouco tempo de trabalho, o jogador revelou confiar em um final de ano feliz.
O diagnostico levou em conta o comprometimento do grupo de Marcelo Cabo e, principalmente, o nível dos novos reforços. Além dele, o Vasco contratou Vanderlei, Ernando, Marquinhos Gabriel, Morato e Léo Jabá.
- São todos jogadores de nível de Série A e toparam porque o Vasco tem uma camisa grande, gigante e ninguém está pensando se vai jogar Série B. Em nenhum momento passou na minha cabeça. Vim de braços abertos para poder ajudar e ser ajudado com a oportunidade que está sendo dada e feliz por fazer parte desta reconstrução - afirmou Zeca, para completar:
- A conversa é essa aqui dentro. O Vasco tem que brigar por coisas grandes, e o objetivo nosso é subir. Tem a Copa do Brasil que também é muito importante. O Alexandre Pássaro (diretor executivo de futebol) e o Marcelo Cabo estão sendo pontuais nas contratações.
Antes da Série B, o Vasco disputa o Carioca e a Copa do Brasil. No estadual, ocupa a sétima colocação - apenas os quatro primeiros avançam para a semifinal. Na Copa do Brasil, o Vasco visita o Tombense, às 21h30, desta quarta-feira, em Minas Gerais, pela segunda fase. Quem vencer, passa. Se a partida acabar empatada, a classificação será decidida nos pênaltis.
- A Caldense... achei que fosse jogar pra cima, mas jogou mais fechada. Agora acho que o Tombense vem ainda mais fechado porque é um jogo só. Vão nos contra-ataques. A gente tem que manter os pés no chão, com humildade. Às vezes se fala ‘ah, financeiramente vai ser bom pro Vasco', mas como atletas não estamos pensando no financeiro. É importante para nossa carreira poder disputar uma Copa do Brasil e o título - analisou Zeca.
Confira os outros tópicos da entrevista com Zeca
CHEGADA DO GOLEIRO VANDERLEI
- Ia até mandar mensagem porque ele jogou no time da minha cidade. O time que era de Paranavaí, onde eu nasci, onde minha família mora. Ele foi campeão paranaense em 2007 pelo ACP e eu na arquibancada (risos).
FUNÇÃO DE LATERAL NOS DOIS LADOS DO CAMPO
- Comecei de meia no Santos, virei lateral-esquerdo no sub-15 e assim foi. Minha vida toda na esquerda sendo destro e fui me adaptando. Na Seleção, fui jogar na direita, não tinha jogado ainda, mas fui colocado. É um pouco diferente. A marcação é diferente, quando você não está com seu lado de origem.
EXPERIÊNCIA EM UM ELENCO COM TANTOS JOVENS
- Quando tinha a idade deles, uns 18, 19 anos e subi para o profissional, É bacana isso, oportunidade que está sendo dada, a garotada está representando da melhor maneira e é legal ter passado por isso. Às vezes dizem que tem que fazer muitas contratações, mas vejo que estão dando oportunidades para a garotada aparecer e fazendo contratações pontuais.
ADAPTAÇÃO AO RIO NA PANDEMIA
- As malas estão todas no carro, não dá nem para entrar… (risos). Mas é o começo e vou entrar para morar essa semana. Nesse começo quase não fico no hotel, porque a gente treina, concentra e já joga. Como estamos indo pra Volta Redonda, concentra lá e os jogos da Copa do Brasil também fora. A gente acaba ficando no hotel da concentração. Espero que volte tudo ao normal e essa pandemia se controle, sei que está difícil, muitas mortes... Tomara que as pessoas voltem a sair nas ruas sorrindo e tranquilas. Que voltem aos estádios.
Fonte: ge