Perto de estrear pelo América-MG, Ribamar relembra passagem pelo Vasco: 'Muito grato'
Depois de restrições por conta do agravamento da Covid-19 no estado, a bola volta a rolar no Campeonato Mineiro nesta quinta-feira. Às 11h, o América-MG encara o Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O duelo pode ser especial para Ribamar, que, caso seja acionado pelo técnico Lisca, fará sua estreia pelo Coelho.
Se depender apenas do jogador, será mesmo no Parque do Sabia a primeira partida dele pelo novo clube. Segundo o atleta, para saber as reais condições físicas, é necessário atuar. Ele não entra em campo para uma partida oficial desde dezembro de 2020, quando atuou pelo Vasco.
- Acredito que estou pronto, mas preciso jogar pra saber. Venho trabalhando bastante aqui no América-MG e esperando oportunidade. Quando aparecer que a gente vai saber se estou realmente pronto agora ou não - disse em entrevista ao ge.
Agora no América-MG, ele destacou o bom ambiente de trabalho no novo clube, que é conhecido pela organização administrativa.
"O América vem com um projeto muito legal. Está montando um time competitivo, e a galera que estava aqui do ano passado também trabalha bastante. Vejo como uma oportunidade única de chegar na Série A para ficar"
- Com certeza (faz diferença a organização do clube). A galera está sempre disposta a trabalhar bem. Vem pra cá pra trabalhar, sempre pra seguir, então é um clube que ganha. Galera está trabalhando forte e tem muito a ver com a direção e organização do clube - disse.
O atacante, apesar de ter apenas 23 anos, é um dos nomes mais conhecidos do elenco americano nacionalmente. Muito dessa fama é justamente um resultado da recente passagem pelo Vasco da Gama. Em São Januário, viveu momentos distintos, sendo herói em um clássico contra o Flamengo em 2019, por exemplo, mas também alvo de críticas no ano passado, quando quase nada deu certo no clube carioca. Ribamar, no entanto, não guarda mágoa.
- O Vasco é um clube gigante. Tem muita tradição. Sou muito grato ao clube e a Deus por ter jogado lá, mas como você disse, foi uma passagem muito intensa, de muita cobranças, mas também tive momentos felizes lá e alguns de tristeza, que é normal, mas agora é pensar no América, viver o América e conseguir os objetivos aqui no América.
Ribamar cobra cerca de R$ 1,5 milhão de reais do Vasco na Justiça. O jogador alega que tem direito a receber salários que ainda estão pendentes com o clube carioca, além de direitos de imagem que não foram pagos.
Confira outras respostas de Ribamar
Globo Esporte: Qual é a expectativa de trabalhar com o Lisca, um personagem do futebol brasileiro?
Ribamar: É um personagem. É um cara que tem suas opiniões e muito trabalhador. Eu já acompanhava antes, o Lisca, um grande treinador, então fico muito feliz de estar junto, de estar trabalhando com ele e agora e dar sequência pra gente conseguir nossos objetivos juntos.
GE: Como foi recebido pelo grupo do América-MG, que tem vários jogadores remanescentes das últimas temporadas?
Ribamar: O grupo aqui é muito familiar, uma galera muito do bem. Me acolheram bem, todo mundo me passou confiança pra eu fazer meu melhor e estou bem enturmado já! Eu já conhecia alguns jogadores que trabalhei, então tá tudo certo e pra frente. Bora trabalhar!
GE: Como enxerga o América na briga pelo Mineiro, que não é conquistado pelo Coelho desde 2016?
Ribamar: A gente trabalha bastante no dia a dia pensando por etapa, né? Agora o nosso foco é o Mineiro, buscar a melhor posição na competição pra tirar vantagem nas semi finais e, se Deus quiser, a gente passa pra final, a gente vê o que vai dar e busca o título.
GE: Já conversou com o Lisca sobre onde se sente mais confortável para jogar no time?
Ribamar: O professor já conversou comigo sobre, eu conversei com ele também. Falei sobre minhas características e que poderia ajudar em várias posições, junto do Rodolfo ou como opção no banco ou de centro avante mesmo. Daí vai do professor ver a melhor solução pra ajudar o América.
GE: Acompanhou os jogos do Vasco depois da sua saída, durante a luta contra o rebaixamento?
Ribamar: Sempre acompanhei, né porque fiz muitos amigos lá. Estava torcendo pela permanência e pelos meus companheiros também, então acompanhei de perto, perguntava como que estava, os treinamentos também.
Fonte: ge