Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Marcelo Cabo após Vasco 2 x 2 Madureira
Sábado, 27/03/2021 - 18:36
O Vasco abriu 2 a 0, mas cedeu o empate para o Madureira e interrompeu sua tentativa de recuperação no Carioca. O resultado deixou o Vasco em 8º lugar na tabela do Carioca. Os vascaínos saíram na frente, marcaram com Matías Galarza e Zeca, este em bonito chute de fora da área. O Madureira, empatou com Feitosa e Mauricio, os dois em bola parada.

Na próxima terça-feira, em Volta Redonda, o time enfrenta o Fluminense, às 21h35.

Após a partida, o treinador vascaíno comentou a partida. Para ele, o Vasco fez um bom jogo, mas terminou com resultado muito ruim depois de sofrer dois gols de bola parada.

- Acho que Vasco fez grande partida, e o resultado foi muito ruim. Estamos em processo de evolução do Macaé para cá. Mais importante é que os meninos superaram adversidade, como o gramado alto que dificulta o melhor passe. Fizemos uma grande partida, os números são todos favoráveis ao Vasco. Infelizmente tomamos dois gols na bola parada. No primeiro, o rapaz errou o chute e no outro houve um erro de encaixe. Depois do 2 a 2, tivemos várias chances. Lamento a postura do quarto árbitro, e o Alfredo o pressionou no primeiro tempo. No lance do primeiro gol, não tem falta e sai o gol. O quarto árbitro mandou me dar amarelo. Qual o critério então? - questionou Cabo.

Mexidas por questões médicas

O treinador foi questionado sobre a mexida em dose tripla no segundo tempo - saíram de uma vez Miranda, Bruno Gomes e Marquinhos Gabriel -, mas explicou que todos saíram por questões físicas e médicas.

- Tivemos muitas dificuldades na partida, mas em nenhum momento podemos fazer mexidas táticas. Marquinhos sentiu a perna pesada, Miranda sentiu uma fisgada e o Bruno se sentiu mal. Só fizemos duas mudanças táticas. Na hora da parada, tínhamos quatro ou cinco jogadores estafados. Todas por questões de fadiga para que a gente pudesse controlar a temperatura - disse Cano.

Ele explicou que no momento da parada técnica, do segundo tempo, não conseguiu mais adiar as mexidas.

- Um pouco antes do tempo técnico o doutor (Gustavo) Caldeira falou que alguns estavam com perna pesada. O Miranda avisou no primeiro tempo. Bruno Gomes estava com náuseas por causa do calor. Esperamos a parada para reidratar os jogadores. Infelizmente Marquinho sentiu perna pesada, Miranda teve fisgada na coxa, mas não consigo precisar o que teve ainda, pois não conversei com os médicos. E o Bruno passou mal no início do primeiro tempo. Perdemos três de uma leva só. E dois jogadores do meio, e aí foi a hora que a gente descontrolou - afirmou o treinador do Vasco.

Confira o restante da coletiva de Cabo

Bola parada, bola parada, bola parada...

- A gente teve o controle do jogo a todo momento, houve um descontrole de cinco minutos. Claro que temos evoluir nessa bola parada. Até o Macaé não tínhamos sofrido nenhum gol assim. Nos últimos dois jogos, sofremos três. No primeiro gol, não houve falta. O rapaz errou a finalização e acabou batendo direto. A gente se descontrolou. Depois conseguimos reequilibrar as ações, tivemos três chances reais, mas infelizmente a gente não conseguiu. Fica a boa performance, mas ruim é o resultado. Tivemos que fazer o rodízio mais uma vez. Tirando as bolas defensivas em que pecamos, creio que fizemos boa partida.

Arrependimento por pedir pressão no segundo tempo?

- A gente não vai encontrar na Série B gramados como o do Tigres, há gramados muito bons. Não me arrependo (do pedido). Quando você vai para o tempo técnico e tem sete jogadores fadigados... Com certeza minha equipe não conseguiria marcar pressão os 90 minutos no primeiro terço deles. Os dois gols do Madureira não vieram por falha de marcação no segundo terço. Não houve falta no primeiro gol, e o quarto técnico não usou o mesmo critério com o Alfredo. O quarto árbitro influenciou muito no comportamento em campo. Foi no desequilíbrio das substituições (que sofremos os gols).

Nova regra com limitação de troca de técnicos

- Eu acho que foi uma atitude assertiva, mas precisa de alguns ajustes, está muito prematuro e embrionário. Precisamos analisar contexto de clube e treinador, mas foi o primeiro passo dado para uma nova normativa para que se possa ter evolução.



Fonte: ge