Siston analisa derrota do jovem time do Vasco e cita experiência dos jogadores da Portuguesa
Quarta-feira, 03/03/2021 - 23:39
A estreia com derrota no Campeonato Carioca não estava nos planos de Diogo Siston. Técnico com títulos no sub-20 na temporada de 2020, o ex-jogador do Vasco comandou o time recheado de garotos contra a Portuguesa - gol de Dilsinho, no primeiro tempo, na partida válida pela primeira rodada em São Januário. No sábado, o time enfrenta o Volta Redonda, às 21h05, no estádio Raulino de Oliveira.
Para Siston, a inexperiência da equipe pesou. O treinador lembrou que a Portuguesa tem série de jogadores mais velhos. Mas não tirou a responsabilidade da sua equipe, que deve ter formação bem parecida para a segunda partida.
- Esses jogadores da Portuguesa, muitos deles, têm anos e anos de Carioca no profissional. Lógico que isso faz diferença. Eles fizeram o gol e souberam aproveitar. O gol saiu de uma bola parada que bate no Juninho e entra. A partir daí começaram um jogo reativo, tiveram algumas chances que criaram com transição e souberam dar uma amornada no jogo com uma queda ou outra. Isso faz parte da maturidade. É um jogo de jogadores profissionais. Mas quando estamos no Vasco sabe-se que tem jogar para ganhar. Tem que jogar para vencer com 10 ou 30 anos. Independentemente da equipe que entra - disse o treinador do Vasco.
O novo técnico, Marcelo Cabo, assistiu a partida na tribuna do estádio. Antes da partida, ele passou no hotel e conversou com Siston e com os jogadores.
- Ele passou algumas coisas já. Vai ser legal trabalhar com ele, vai olhar para a base, vai ter maior interação entre profissional e base. A gente tem boa expectativa para o futuro - comentou Siston.
Com discurso firme, o jovem treinador do sub-20, que pertenceu à geração vitoriosa vascaína no fim dos anos 1990, lembrou que a cobrança vai ser natural no Vasco. Mas que a resposta tem que vir dentro de campo. Dele e dos jogadores formados no clube, que têm identificação com o Vasco.
- A gente tem que suportar essas cobranças, estamos num clube gigante que tem passado por sufoco nos últimos anos. O torcedor tem toda a razão de chiar. Ele que faz o clube ser grande ou não. A gente tem que saber lidar com a pressão. Quando você entra no Vasco, tem que buscar as vitórias. Clube grande se faz assim, quando não consegue a vitória vai para casa e fica chateado. Essa identificação que eu e jogadores temos não é forçada. Tentamos fazer o melhor sempre para colocar o Vasco no lugar que ele merece - disse o jovem treinador.
Fonte: ge