O lateral Ramon foi um dos nomes presentes na barca do final de 2020 no Vasco, ao lado de Fellipe Bastos e Breno. Apesar da rescisão, o atleta ainda tinha salários a receber do Cruzmaltino.

Esse dinheiro, porém, não deve se tornar uma briga judicial contra a equipe. Em entrevista ao canal Fanático Vascaíno, o agora ex-jogador afirmou que não entrará na Justiça, a menos que aconteça alguma ‘safadeza'.

"Não quero colocar o Vasco na Justiça. Não quero receber 1 real a mais do que estava no meu contrato. Tenho meses, sim, atrasados. Eu parcelo em dois anos. Só quero receber o certo. Porém, se fizerem safadeza, aí não vai ter jeito. Eu só quero o que é meu. Dou todo o tempo do mundo para organizar. Não quero ser mais um problema judicialmente para o clube", disse.

Uma das justificativas usadas pelo ex-jogador, que disputou 136 partidas com a camisa da equipe carioca, foi a reação da torcida em caso de briga judicial, uma vez que muitos pegavam em seu pé durante a passagem.

"Me chamavam de 'chinelinho', eu me machuquei, aí imagina a torcida me vendo entrando na Justiça. Sou sujeito homem de falar isso, sempre fui muito direto. Só quero um acordo. Eu sou um cara de palavra. Eu quero ajudar o clube, não atrapalhar. Meu erro foi lá trás, quando falei mal do Vasco (jogando pelo Flamengo). Agora não quero mais problemas (risos)", completou.

Logo após sua saída do Vasco, Ramon anunciou sua aposentadoria do futebol em suas redes sociais. Campeão da Série B de 2009 e da Copa do Brasil de 2011 com o Cruzmaltino, o ex-lateral também vestiu as cores de Internacional, Flamengo e Corinthians.



Fonte: ESPN.com.br