Gustavo Torres deve ser o 1º a deixar o Vasco; Neto Borges e Leonardo Gil dificilmente seguirão no clube
Virtualmente rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro, o Vasco iniciou uma série de reuniões para definir o planejamento de 2021. Com um imediato impacto com a queda de receitas de transmissão de jogos, com um prejuízo que pode chegar a R$ 100 milhões, Alexandre Pássaro, diretor executivo de futebol, terá um papel importante no processo de reformulação e de acordo para a liberação de jogadores com contratos longos e fora dos planos. É o caso do colombiano Gustavo Torres.
Emprestado pelo Atlético Nacional, da Colômbia, até o fim do ano, o atacante não agradou. Em 12 jogos, sendo seis como titular, não desencantou e sob o comando de Vanderlei Luxemburgo não foi aproveitado na reta final do Brasileiro. Caberá a Pássaro conduzir uma negociação amigável pela 'devolução' de Torres, sem gerar prejuízos aos combalidos cofres da Colina.
A definição sobre a permanência de Vanderlei Luxemburgo ou a escolha de um técnico com o perfil da Série B definirá o rumo das contratações. As dispensas, no entanto, levarão em conta o aspecto financeiro. Após uma longa negociação para prorrogar o empréstimo de Benítez, o Vasco não possui recursos para exercer a prioridade na compra dos direitos do argentino ao fim do empréstimo ao Independiente. Em junho, o Vasco terá que desembolsar cerca de R$ 21 milhões pela fatia de 60% dos direitos do camisa 10.
A folha de R$ 4 milhões será reduzida. Neto Borges e Leonardo Gil, emprestados até junho, pelo Genk, da Bélgica e Al-Ittihad, da Arábia Saudita, respectivamente, devido ao alto salário e tempo de contrato dificilmente seguirão na Colina. Com dois meses de salário atrasado, o clube terá dificuldade para custear vencimentos do nível de Leandro Castan, Benítez e Cano, acima dos R$ 250 mil. Portanto, ninguém é inegociável na Colina. Em Ricardo Graça, Andrey e Talles Magno, a diretoria vislumbra as melhores oportunidades para fazer caixa.
Fonte: O Dia