Vasco obtém efeito suspensivo e adia pagamento de R$ 8 milhões do Ato Trabalhista
O Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1) concedeu efeito suspensivo à ação que obrigava o Vasco a pagar imediatamente R$ 8 milhões de parcelas atrasadas do Ato Trabalhista. Dessa forma, o clube pode seguir pagando mensalmente as parcelas mensais de R$ 2 milhões, enquanto aguarda uma definição sobre a dívida.
O Vasco corria o risco de ser excluído do Ato Trabalhista, caso não pagasse o valor de R$ 8 milhões, referente aos meses de abril, maio, junho e julho do ano passado.
Em dezembro do ano passado, a desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do TRT-1, decidiu anular o sobrestamento concedido ao Vasco referente às parcelas de abril, maio, junho e julho. Ele havia sido concedido pela então presidência do TRT-1 no começo de 2020, após o clube alegar queda na arrecadação provocada pela paralisação do futebol por conta da pandemia.
Na ocasião, a desembargadora corregedora deu 15 dias para o Vasco pagar os R$ 8 milhões sob risco de exclusão do programa - pelo acordo, o clube de São Januário paga R$ 2 milhões por mês para centralizar e limitar as cobranças trabalhistas na Justiça e, com isso, organizar pagamentos de indenizações e evitar penhoras.
O Vasco recorreu em 27 de janeiro de 2021, portanto, já na gestão de Jorge Salgado. No dia 29, o desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, corregedor regional do TRT/RJ, negou a reconsideração. E decidiu encaminhar ao Órgão Especial do Tribunal a análise do pedido de efeito suspensivo da cobrança.
Fonte: ge