Prioridade do Vasco para adquirir parte dos direitos de Martín Benítez termina nesta 3ª-feira
Acaba nesta terça-feira a prioridade para o Vasco adquirir parte dos direitos de Martín Benítez, e o futuro do camisa 10 parece cada vez mais distante de São Januário. Nada indica que o clube irá exercer a opção de compra nas próximas horas, e o Independiente, a partir desta quarta-feira, pode negociá-lo com outros clubes. Com contrato até 31 de dezembro, o meia pode só fazer mais dois jogos antes de ir embora: contra Santos (20/12) e Athletico-PR (27/12).
Com a indefinição sobre quem será o próximo presidente do Vasco, Alexandre Campello pisou no freio e esfriou a negociação para aquisição de Benítez. Por contrato, o Vasco tem até esta terça-feira para adquirir 60% dos direitos econômicos do camisa 10 por US$ 4 milhões (cerca de R$ 20,5 milhões). Um parcelamento foi acordado no início de novembro, mas as conversas pararam após o atual presidente retirar a candidatura à reeleição.
Ao ge, nesta segunda-feira, Jorge Damiani, diretor esportivo do Independiente, disse que o último contato com o presidente do Vasco foi no início de novembro. O dirigente afirma estar conversando com clubes de Brasil, Turquia e Estados Unidos. O Grêmio foi um dos times que consultou a situação do argentino.
Apesar da iminente perda da prioridade, o Vasco crê que o Independiente não tenha proposta concreta pelo meia, prega paciência e confia em um desfecho positivo. O clube, no entanto, dificilmente vai agir antes do julgamento sobre as eleições, da próxima quinta-feira, quando o Tribunal de Justiça decidirá se a votação presencial em 7 de novembro, quando Leven Siano foi o candidato mais votado, teve validade. Ele e Jorge Salgado disputam na Justiça a presidência do Vasco.
Vasco e Independiente entraram em acordo por Benítez no início de novembro. Na ocasião, o clube carioca topou pagar US$ 4 milhões, com a primeira parcela (US$ 3 milhão) em fevereiro e o restante (US$ 1 milhão) em dezembro de 2021. No entanto, após retirar a candidatura, Campello disse que a operação só seria concluída se o próximo presidente estivesse de acordo, por se tratar de uma negociação com valores importantes.
Fonte: ge