Delegação do Vasco tem desembarque tranquilo no Rio; Campello vem sofrendo pressão para demitir Sá Pinto
O Vasco pediu reforço da Polícia Militar para a chegada ao Rio de Janeiro após a goleada por 4 a 0 em Porto Alegre, para o Grêmio, que manteve o time na zona do rebaixamento do Brasileirão. Além disso, montou esquema de saída do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, por um terminal alternativo. O temor de protesto, entretanto, não se confirmou.
Ao contrário do que aconteceu durante a semana em São Januário, quando houve manifestações antes e depois da partida contra o Defensia y Justicia, que culminou com a eliminação na Sul-Americana, o desembarque vascaíno neste domingo foi tranquilo. Já o clima nos bastidores é bem diferente.
É grande a pressão sobre o presidente Alexandre Campello pela demissão do português Ricardo Sá Pinto. Na sexta-feira, em entrevista ao ge, ele bancou a permanência do treinador alegando que uma troca agora não mudaria o cenário. Mas o terceiro resultado desastroso consecutivo pode tornar a situação do técnico insustentável.
A tendência é que a questão seja reavaliada a partir desta segunda-feira - não há por ora nenhuma previsão de conversa agendada entre o técnico e a direção. Quem defende a troca de comando entende que, além das má atuações e da falta de resultados, o clima interno já foi melhor.
Sá Pinto, como externou na coletiva pós-jogo com o Grêmio, confia no grupo. Disse que a equipe foi prejudicada por casos de Covid-19 no momento em que começou a apresentar resultados. O técnico afirmou que, com uma semana de treino, espera que o time apresente melhora diante do Fluminense, domingo, em São Januário.
Na tabela do Campeonato Brasileiro, a situação é cada vez mais dramática e a troca de Ramon Menezes por Sá Pinto não surtiu o efeito esperado. Em pontos, foram 11 conquistados em 36 possíveis, um aproveitamento de 30,55%. O Vasco é o atual 17º colocado, com 24 pontos - um a menos do que o Sport, o primeiro time livre do Z-4.
Fonte: ge