Leandro Castan só deve voltar ao time na semana que vem, contra o Botafogo, pela Copa do Brasil
O zagueiro Leandro Castán só deverá retornar ao time do Vasco no clássico contra o Botafogo da próxima quinta-feira, pela Copa do Brasil.
Essa, pelo menos, é a intenção da comissão técnica, com base na avaliação do histórico recente do jogador de 33 anos, principal referência do time.
No ano passado, Castán ficou três meses sem poder jogar, por causa de dores na coxa esquerda em consequência de fadiga muscular.
Os primeiros sinais foram percebidos na reta final do Estadual, mas para não desfalcar o time o zagueiro precipitou o retorno à zaga e se deu mal.
No 2 a 1 sobre o Santos, em abril, pela Copa do Brasil, o desconforto virou lesão e ele só pôde voltar em julho, no 2 a 1 sobre o Fluminense, pelo Brasileiro.
Este ano, a fadiga na coxa direita foi detectada há 50 dias, em meio à preparação para o Brasileiro, e o zagueiro foi poupado de jogos-treinos.
Mas acabou beneficiado pelo adiamento do jogo da primeira rodada, contra o Palmeiras, no dia 9 de agosto, ganhando dias de recuperação.
Depois disso, disputou os 90 minutos das seis partidas que o Vasco fez nos últimos 16 dias do mês passado – praticamente um jogo a cada 2,5 dias.
E ao primeiro sinal de desconforto, o capitão foi sacado para descanso e fisioterapia, ficando fora do time nos dois primeiros jogos de setembro.
O bom desempenho da dupla Miranda e Marcelo Alves contra o Santos, no dia 2, e Athlético-PR, no dia 6, tranquiliza Ramon e sua comissão.
Castán está sem dor, porém o exemplo do ano passado sugere precaução.
O Vasco tem seis jogos a fazer nos próximos 17 dias, e dois deles são eliminatórios.
Assim, em princípio, há indicação para que ele só retorne no primeiro confronto com o Botafogo pela Copa do Brasil, na outra quinta, dia 17.
Mas é só uma indicação - um cuidado que precisa ser tomado num ano atípico, alicerçado pela certeza de que há boas opções no elenco.
Líder que se impõe pela eficiência e carisma, Castán esteve em 19 das 24 partidas do Vasco em 2020, atuando o jogo todo.
Tem 1.710 minutos de bola rolando e, com ele em campo, foram apenas três derrotas, com dez vitórias e seis empates.
Ramon tem mesmo de preservar seu capitão.
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal - Extra Online