Técnico do Santos, Cuca reclama do VAR: 'Não considerou o ombro do jogador do Vasco impedido'
Quinta-feira, 03/09/2020 - 13:56
O VAR voltou a ser protagonista em uma partida do Santos nesta quarta-feira. Responsável por anular dois gols do Peixe na derrota por 1 a 0 para o Flamengo, a arbitragem de vídeo validou gol de Fellipe Bastos após impedimento marcado em campo e viu pênalti no lance em que a bola bateu na mão de Alison. Insatisfeito, o técnico Cuca desabafou depois do empate em 2 a 2 com o Vasco, na Vila Belmiro.
Em entrevista coletiva virtual, o treinador do Santos disse, principalmente, não concordar com a validação do gol de Fellipe Bastos – ele usou como exemplo o lance do primeiro gol do Peixe sobre o Flamengo, no último domingo, anulado por causa do ombro de Raniel à frente da linha da bola.
– Não tem como vir aqui e não falar do VAR. Não tem como. Hoje era um dia que eu nem queria vir aqui falar, porque estamos com tanta falta de sorte... Se está o Heber (Roberto Lopes, VAR desta quarta-feira) no domingo passado, ele dá o nosso gol, porque hoje ele não considerou o ombro do jogador do Vasco impedido – disse Cuca.
– Poxa, você joga no domingo e tem dois lances na sua casa, em que na dúvida os dois são desfavoráveis. Aí vem o outro na quarta-feira, tem dois lances na sua casa em que na dúvida cruel os dois são favoráveis para o outro time. As quatro contra? Pô, dá uma pelo menos para nós.
Cuca ainda disse que, em campo, os árbitros dizem que as decisões são tomadas "lá em cima", indicando o VAR.
– Falta coerência. Não adianta. E vamos falar, eles falam: "eu não tenho culpa, é lá de cima". Então, está faltando tudo. Sei lá. Ficamos batendo sempre na mesma tecla. Fica até chato vir aqui e ter que falar da arbitragem – completou.
Veja outros trechos da entrevista coletiva do técnico Cuca:
Pará apoiando pelo meio
– Ele apoiou bem, mas foi bem marcado, também. O time do Vasco marcou muito bem, veio com uma proposta de marcar. Hoje em dia as coisas evoluem. Eles olham um jogo e dentro do que veem, eles vêm naquela proposta de anular as coisas. Por isso temos de nos reinventar todo jogo, criar alternativas para sair dessa marcação. E hoje eles marcaram muito bem.
Opções
– O titular é o Alison. Hoje demos uma rodada no Luan Peres. Tivemos uma zaga rápida sabendo que o Vasco tinha só um atacante, então muitas das vezes eu ia sair com dois volantes. Tivemos um erro no comecinho do jogo. Eu não consegui criar graças à marcação forte que o Vasco fez. O Jobson já tinha cartão e estava num processo muito recuado. Mexemos as peças, mas não foi o suficiente para vencer. Acho que era um jogo para termos vencido, pela posse de bola e tudo mais.
Substituto para Felipe Jonatan
– Não temos nenhum pronto na base. Tenho o Copete que ainda não pode atuar, por não ter condição burocrática de contrato. É um jogador emprestado que vence o contrato dele daqui uns dias. Aí vai ter condição. O Felipe Jonatan de ir e voltar por fora tem um desgaste grande. Você não consegue fazer os caras renderem tudo de três em três dias.
Fonte: ge
Em entrevista coletiva virtual, o treinador do Santos disse, principalmente, não concordar com a validação do gol de Fellipe Bastos – ele usou como exemplo o lance do primeiro gol do Peixe sobre o Flamengo, no último domingo, anulado por causa do ombro de Raniel à frente da linha da bola.
– Não tem como vir aqui e não falar do VAR. Não tem como. Hoje era um dia que eu nem queria vir aqui falar, porque estamos com tanta falta de sorte... Se está o Heber (Roberto Lopes, VAR desta quarta-feira) no domingo passado, ele dá o nosso gol, porque hoje ele não considerou o ombro do jogador do Vasco impedido – disse Cuca.
– Poxa, você joga no domingo e tem dois lances na sua casa, em que na dúvida os dois são desfavoráveis. Aí vem o outro na quarta-feira, tem dois lances na sua casa em que na dúvida cruel os dois são favoráveis para o outro time. As quatro contra? Pô, dá uma pelo menos para nós.
Cuca ainda disse que, em campo, os árbitros dizem que as decisões são tomadas "lá em cima", indicando o VAR.
– Falta coerência. Não adianta. E vamos falar, eles falam: "eu não tenho culpa, é lá de cima". Então, está faltando tudo. Sei lá. Ficamos batendo sempre na mesma tecla. Fica até chato vir aqui e ter que falar da arbitragem – completou.
Veja outros trechos da entrevista coletiva do técnico Cuca:
Pará apoiando pelo meio
– Ele apoiou bem, mas foi bem marcado, também. O time do Vasco marcou muito bem, veio com uma proposta de marcar. Hoje em dia as coisas evoluem. Eles olham um jogo e dentro do que veem, eles vêm naquela proposta de anular as coisas. Por isso temos de nos reinventar todo jogo, criar alternativas para sair dessa marcação. E hoje eles marcaram muito bem.
Opções
– O titular é o Alison. Hoje demos uma rodada no Luan Peres. Tivemos uma zaga rápida sabendo que o Vasco tinha só um atacante, então muitas das vezes eu ia sair com dois volantes. Tivemos um erro no comecinho do jogo. Eu não consegui criar graças à marcação forte que o Vasco fez. O Jobson já tinha cartão e estava num processo muito recuado. Mexemos as peças, mas não foi o suficiente para vencer. Acho que era um jogo para termos vencido, pela posse de bola e tudo mais.
Substituto para Felipe Jonatan
– Não temos nenhum pronto na base. Tenho o Copete que ainda não pode atuar, por não ter condição burocrática de contrato. É um jogador emprestado que vence o contrato dele daqui uns dias. Aí vai ter condição. O Felipe Jonatan de ir e voltar por fora tem um desgaste grande. Você não consegue fazer os caras renderem tudo de três em três dias.
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Fonte: ge
