O VAR novamente ganhou protagonismo na rodada do Campeonato Brasileiro. Desta vez no empate em 2 a 2 entre Santos e Vasco, onde os dois gols cruz-maltinos tiveram interferência direta da tecnologia.
No primeiro, uma longa demora de cinco minutos validou o tento de Fellipe Bastos que, por centímetros, estava em condição legal. Na ocasião, necessitou-se usar o programa que utiliza linhas imaginárias para saber se o jogador estava impedido ou não.
No segundo, o VAR novamente entrou em ação, desta vez para assinalar um toque de mão do santista Alison dentro da área. Pênalti que o atacante Germán Cano converteu.
Técnico do Vasco, Ramon Menezes observou uma pouca participação dos árbitros nas partidas, mas salientou que se não fosse a arbitragem de vídeo, o gol de Fellipe Bastos não teria sido validado.
"Eu acho que nós temos grades árbitros, que estão tendo pouca participação nos jogos. Mas você vê que se não fosse o VAR, o juiz não daria o primeiro gol. Nossa preocupação tem que ser em jogar futebol. É manter o foco, a concentração", declarou à Vasco TV.
O árbitro de vídeo de Santos x Vasco foi o experiente Hebert Roberto Lopes.
"Saio muito satisfeito"
Sobre o empate, o treinador ressaltou o fato de a equipe estar com oito desfalques para a partida, e se mostrou satisfeito com o resultado.
"Com todos esses desfalques, só tenho que falar da força desse grupo. Saio daqui muito satisfeito. A torcida também deve ter ficado satisfeita pela garra, pelo espírito demonstrado", disse.
Ramon destacou ainda o comportamento dos jogadores após sofrerem a primeira derrota no campeonato, no domingo passado, para o Fluminense:
"Todos os jogadores que estão trabalhando estão muito ligados, concentrados. Está dando gosto de ver. Elogiei muito o grupo essa semana e na minha palestra também, porque vínhamos de um resultado negativo contra o Fluminense, fomos treinar na segunda e todo mundo estava se entregando".
O Vasco está com 11 pontos na terceira colocação do Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, a equipe recebe o Athletico-PR em São Januário (RJ).
Fonte: UOL