Ramon Menezes revela que time do Vasco simulou decisão por pênaltis nos últimos dias
Disputa de pênaltis é loteria? Para o técnico Ramon Menezes, não. O êxito é fruto de muito treinamento. Para o jogo contra o Goiás hoje - vencido pelo Vasco no tempo normal por 2 a 1 e nos pênaltis por 3 a 2 - o treinador revelou que além das repetições em si, simulou uma disputa de cobranças exatamente como numa partida oficial, com todos os elementos que envolvem este momento.
Segundo o comandante, ele obrigou os jogadores a se enfileirarem no meio de campo e fizessem a tensa caminhada até a marca da cal na grande área, antes da batida.
"A gente trabalhou muito as cobranças de pênalti. Fizemos até uma simulação de um jogo mesmo. Botando os jogadores lá no meio de campo, fazendo com que o atleta percorresse até chegar e pegar a bola", declarou em pergunta feita pelo UOL Esporte.
Ramon Menezes também destacou os jogadores que costumam treinar pênaltis e revelou quem seriam os outros atletas a cobrar caso a disputa seguisse:
"Aqui há esse trabalho diário. Tem jogadores que batem pênaltis. O Cano, o Yago Pikachu, o Castan tem batido agora, o Bastos gosta muito de treinar... O Benítez não vinha treinando muito, mas agora voltou a treinar. O Bruno César anda treinando muito. Então, temos jogadores que batem muito bem. O Andrey, se seguisse iria bater, e o Castan ia fechar como quinto".
O treinador fez questão de também enaltecer o elenco vascaíno em geral:
"Se tratando de um jogo de tamanha importância, sabíamos que era um jogo muito importante na parte financeira e projeção dos atletas. Foi um jogo, sem dúvida nenhuma, muito bom, mas em todos os jogos temos passado para esses atletas que todos os jogos se tornaram finais. A entrega foi como a gente gosta de ver, tenho certeza que é como o torcedor do Vasco gosta de ver. Esses atletas estão de parabéns".
Com a classificação, o Vasco avançou para a quarta fase da Copa do Brasil, mas ainda não sabe quem será o adversário, que será definido por sorteio. O clube embolsou R$ 2 milhões pela vaga.
Fonte: UOL