Guilherme Parede: 'Espero retribuir todo o esforço da direção e todo o carinho da torcida'
Guilherme Parede foi apresentado oficialmente como jogador do Vasco. Em uma transmissão ao vivo pela VascoTV, realizada na noite desta terça-feira, o atacante brasileiro, de 24 anos, agradeceu o esforço da direção para contratá-lo e o carinho da torcida. Ele disse que, mesmo com o interesse do Coritiba, não teve dúvida em aceitar a oferta vascaína e prometeu retribuir a carinho recebido dentro de campo.
- Eu não pensei duas vezes em assinar e jogar no Vasco. Quem não quer estar no Rio e em um grande clube? Nesse momento, o importante era também ver a situação da minha esposa, que está grávida. Em plena pandemia. O mundo está muito complicado, mas eu conversei com ela, a gente entendeu a situação. Era algo importante para a minha carreira, tenho 24 anos. Estar aqui hoje, feliz e motivado é o mais importante. O apoio da torcida. Enfim, isso não tem preço. Fiz uma ótima escolha - disse, para completar:
- Estou muito feliz, espero retribuir em campo todo o esforço da direção e todo o carinho da torcida. Estou motivado e quero estar à altura deste grande clube.
Emprestado pelo Talleres, da Argentina, o atacante assinou contrato com o Vasco até 31 de dezembro. Desta forma, ele perderá 11 rodadas do Brasileiro, que terá encerramento em fevereiro. A situação não o incomodou:
- Eu vou viver o hoje, que é o mais importante. O futuro a Deus pertence. Vamos deixar as coisas acontecerem. Se está determinado esse tempo, é nesse tempo que tenho de dar o meu melhor, fazer gols e dar assistências.
Como a estreia do Vasco no campeonato nacional será diante do Sport, dia 13, a questão física de parede foi tratada na entrevista coletiva. Ele afirmou estar em boas condições e deixou em aberto se poderá estar à disposição de Ramon Menezes.
- Eu vinha treinando lá no Coritiba. Estou apto, sim. Agora é ganhar ritmo, treinar com bola. Logo vou estar apto a entrar em campo - disse o atacante.
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Objetivos no Vasco
Estou feliz de estar aqui no Vasco, vim para buscar o meu espaço. Vou respeitar os meus companheiros, eu preciso dele e eles de mim. Vou dar o meu melhor. Quero jogar bem, ajudar o clube a conquistar seus objetivos. Gols e assistência vão acontecer naturalmente.
São Januário
Fazia tempo que eu não pisava dentro de um estádio. Por causa da pandemia, né? Foi legal, o estádio é um caldeirão. A torcida empurra, senti isso quando defendia o Inter e enfrentei o Vasco. Parei na frente da estátua do Romário, um grande jogador. É de se espelhar, ele sempre soube fazer gols.
Características
Eu gosto de jogar pelos lados, como eu falei para o professor. Sou versátil. Posso jogar de 9 também. O Vasco tem bons jogadores como o Cano e o Ribamar. Eu vim para ajudar. Jogarei onde o técnico precisar, vou dar o melhor de mim. Determinação e força de vontade não vão faltar.
Desconfiança da torcida
Eu acho que não teve isso. Antes de se concretizar a minha vinda, os torcedores invadiram as minhas redes sociais e mandaram mensagens positivas. Eu agradeço desde já. Então, não teve isso. Primeiro tenho de vestir a camisa, entrar em campo, correr e dar o melhor. Aí, o torcedor poderá cobrar ou elogiar. As coisas acontecem naturalmente, sempre foi assim na minha vida. Não acho que tenha tido desconfiança lá no Inter, joguei 47 partidas lá. Tive meus altos e baixos, foi um ano de bastante aprendizado.
Desempenho na Argentina
Os meus números são bons. No ano, tenho cinco gols em nove jogos, incluindo o Coritiba. Fui feliz no Talleres, eu pude mostrar o meu futebol lá. Abri portas na Argentina, eu era o único brasileiro na liga deles. Espero continuar essa caminhada aqui no Vasco.
Elenco
A expectativa é a melhor possível. Estou chagenado agora, sou observador. Eu vi a vontade e a determinação dos caras no treino. Isso é importante, ter essa competição interna.
Interesse do Coritiba
Eu não imaginava que poderia ter essa possibilidade de empréstimo. Agora, vi que na Argentina vai voltar os treinos. Ainda na pandemia, depois de vir para o Brasil, eu pedi ao Coritiba para poder treinar até voltar ao Talleres. Depois, apareceu a chance de eles me contratarem. Mas envolve outras coisas, tinha o Talleres. Eles acharam melhor também que eu viesse para o Vasco. Eu tenho um carinho enorme e respeito o Coritiba. Foi o clube que me revelou e me mostrou para o futebol. mas quando surgiu o Vasco eu achei que era melhor estar aqui.
Camisa 77
Quando eu subi para o profissional, queria jogar com a 7. Mas ela tinha dono, então, decidi que usaria o 77. É um número bíblico, me identifico. Não ia ser diferente com a camisa do Vasco.
Fonte: ge (texto), Youtube oficial do Vasco (fotos, vídeo)