No balanço que a CBF fez até o momento sobre o acesso dos clubes da Série A à linha de crédito e da antecipação de verbas de TV aos participantes da Série B, a entidade contabiliza que já disponibilizou R$ 99,8 milhões dos R$ 115 milhões previstos para essa finalidade. Entre os que jogam a primeira divisão, para quem a CBF separou R$ 100 milhões, 16 dos 20 clubes já receberam seu valor correspondente.
Sem revelar nomes, a CBF pontua que os clubes não receberam porque não quiseram ou tinham algum bloqueio judicial. A coluna apurou que o Vasco é um desses casos, já que corriqueiramente fica sujeito a penhoras. A diretoria, inclusive, temia que o dinheiro da venda de Marrony ao Atlético-MG fosse "interceptado".
A linha de crédito foi anunciada em junho pela CBF, após uma longa discussão para definição dos critérios. Em 2019, a entidade bateu R$ 957 milhões em receitas. O superávit do exercício foi de R$ 190 milhões. O resultado deu segurança à entidade para colocar o dinheiro à disposição. Para 2020, a CBF não sabe se ao menos faturará metade do que ganhou em 2010. O orçamento prevê R$ 535 milhões de investimento em futebol. O presidente Rogério Caboclo diz que vai cumprir a meta.
Fonte: Blog Dinheiro FC - O Globo Online