Na quinta edição do #TimeDosSonhos promovida pela Vasco TV, o ex-centroavante Sorato, autor do gol do título do Brasileiro de 1989, foi o escolhido da vez para montar sua seleção vascaína.
Hoje aos 51 anos, Sorato fez questão de mencionar vários craques que deixou fora da lista. Mas, ao explicar suas escolhas, fez menção honrosa a Luiz Carlos Winck, lateral que cruzou para ele no histórico gol contra o São Paulo, no Morumbi. Também foi muito carinhoso com outros atletas, especialmente com Edmundo, Mauro Galvão e Roberto Dinamite. Confira o time e alguns comentários de Sorato.
Confira a escalação: Carlos Germano, Luiz Carlos Winck, Ricardo Rocha, Mauro Galvão e Mazinho; Juninho Pernambucano, Geovani, Bismarck e Roberto Dinamite; Edmundo e Ademir Menezes. Técnico: Antonio Lopes. Treinadores: Antônio Lopes e Nelsinho Rosa.
Comentários de Sorato:
- O meu goleiro é o Carlos Germano. A gente jogou junto um período, e é o goleiro do título mais importante da história do clube.
- Lateral-direito não poderia ser diferente. É o cara que cruzou para o gol mais importante da minha vida, que é o Luiz Carlos Winck, que também teve uma passagem muito boa por aqui.
- Mauro Galvão é o capitão da conquista mais importante do clube, um jogador espetacular e com muita qualidade. Tenho que fazer menção ao Felipe, mas o meu lateral-esquerdo é o Mazinho. Ele tem partidas memoráveis.
Elogios a Dinamite e escolha do ataque:
- Eu era centroavante, acompanhava o Roberto desde a volta dele no jogo contra o Corinthians, em que ele fez cinco gols. Lembro da Copa de 78, toda a história de 82, em que a gente esperava que ele jogasse. Quando cheguei no clube, ele era o grande nome. A gente treinava de manhã e ficava na arquibancada vendo o treino. No meu caso, eu observava ele finalizar e batendo falta.
Estar ali acompanhando um treino de finalização de perto foi uma realização espetacular para mim. Não só de chegar ao profissional e ganhar títulos, mas de acompanhar um jogador que é o maior ídolo do clube e que é uma referência para mim.
- E o ataque? Há vários nomes, mas um que eu convivi no meu período na volta ao Vasco em 1997, ele seria o melhor do mundo, que é o Edmundo. Ganharia o prêmio se estivesse na Europa. E o outro nome? Eu pensei em me colocar, porque estou em dois momentos da história do clube que marcaram demais. Como sou cria do Vasco, eu cresci aqui no Vasco ouvindo falando sobre o Ademir, que realmente é uma inspiração.
No vídeo abaixo, da Vasco TV, o ex-jogador justifica suas escolhas.
Fonte: GloboEsporte.com