Não é só a falta de acerto quanto à forma de pagamento por parte do Atlético-MG que gera impasse na venda de Marrony. Além de desejar receber um valor maior à vista, o Vasco tenta encontrar a melhor condição para o repasse que tem de fazer ao Volta Redonda, dono de 30% dos direitos econômicos do atacante.
São duas as possibilidades tratadas, por ora: redução no valor ou parcelamento da transferência. O Atlético-MG ofereceu 3,5 milhões de euros (R$ 20 milhões). A ideia em São Januário é receber a maior quantia possível no ato da venda para pagar salários atrasados, inclusive de funcionários.
- O Vasco até aqui tem sido extremamente correto e profissional, passando todos os detalhes da negociação. O Vasco tem conversado conosco buscando viabilizar o negócio. Eles entendem que, nas condições atuais, talvez não seja vantajoso para o clube, então, estão apresentando algumas propostas ao Volta Redonda para tentar viabilizar o acerto - disse Flávio Horta Júnior, vice-presidente do Volta Redonda.
O balanço financeiro do Vasco de 2019 informa que o clube detém 70% dos direitos econômicos de Marrony - o contrato dele vai até dezembro de 2023. Os 30% restantes são do Volta Redonda. Porém, a equipe negociou 10% do que tinha a um parceiro - algo que não interfere no Vasco - e que foi proibida pela Fifa em 2015.
- O Volta Redonda fez uma cessão de crédito em 2018, que estava prevista desde a ida do atleta ao Vasco em 2014. Hoje, o Volta Redonda tem 20% de eventual venda do Vasco - completou Flávio Horta Júnior, vice-presidente do Volta Redonda.
Marrony viveu seu auge na Colina em 2019, com Vanderlei Luxemburgo. Tem 84 jogos como vascaíno e 11 gols marcados.
Fonte: GloboEsporte.com