Vasco não altera cronograma da volta aos treinos mesmo após 16 casos positivos de coronavírus no elenco
Apesar de 16 jogadores terem testado positivamente para a Covid-19, o Vasco, em um primeiro momento, não vai realizar modificações no cronograma desenhado para o retorno às atividades. Ontem (1º), o elenco se reapresentou para a realização de uma bateria de avaliações físicas, que terá continuidade ao longo da semana.
Inicialmente, o fato de ter integrantes do grupo principal com o coronavírus apenas altera o número de nomes à disposição neste retorno. Isso porque os que tiveram os resultados positivos vão permanecer em isolamento e serão submetidos a novos exames, dentro do tempo padrão, sendo reintegrados ao elenco apenas quando não estiverem mais com o vírus.
Internamente, houve uma avaliação de que os resultados dos exames mostraram que há o risco de infecção ainda que cumprindo a quarentena. Além disso, o fato de o clube ter conseguido realizar os testes de maneira antecipada foi apontado como algo positivo para o controle de contágio.
A ideia é que, nesta representação, a comissão técnica possa ter uma noção melhor do impacto que a suspensão das atividades teve nos jogadores, comparando os dados atuais com os coletados durante o período da pré-temporada.
Em vídeo recente divulgado pelo próprio Cruz-Maltino, Marcos Teixeira, médico do clube, ressaltou a rigidez do protocolo de segurança que está sendo colocado em prática.
Até a finalização das obras da primeira fase do centro de treinamento, que está sendo construído na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro), o Vasco vai realizar trabalhos em São Januário. O estádio, inclusive, passou por intervenções para se adequar às medidas necessárias para a volta dos treinos em meio à pandemia.
Apesar de o Cruz-Maltino ser um dos clubes entusiastas ao retorno do futebol, do lado do Flamengo, o tema gera discussões. Insatisfeitos com os atrasos salariais que chegam a quatro meses, alguns jogadores são contra a volta imediata. Parte do corpo jurídico do clube também discorda da posição do presidente Alexandre Campello.
Fonte: UOL