Yaya Touré foi a cereja do bolo para que a corrida eleitoral do Vasco esquentasse. O acerto de Luiz Roberto Leven Siano com o jogador da Costa do Marfim jogou luz sobre o candidato e o processo eleitoral do clube de São Januário. Algumas dúvidas, poucas certezas, tudo isso é potencializado pela pandemia da Covid-19. Confira o que se sabe sobre o pleito que pode definir o próximo presidente vascaíno.
Candidatos
Três nomes já lançaram candidatura. Além de Luiz Roberto Leven Siano, Fred Lopes e Luis Manoel Fernandes estão no páreo. Leven Siano é quem faz campanha há mais tempo, desde o ano passado divulgando viagens ao exterior atrás de possíveis parceiros para o clube e fazendo contatos. Tanto que chegou até o nome de Yaya Touré.
Fred Lopes, ex-vice-presidente de patrimônio, na gestão Roberto Dinamite, e ex-vice de futebol com Alexandre Campello, tentará a presidência com o apoio do grupo que lidera, o "Avante Gigante". Luis Manoel Fernandes, que foi presidente do Conselho Deliberativo na gestão de Eurico Miranda, deverá contar com o apoio da "Identidade Vasco" e de alguns ex-aliados de Eurico.
Possíveis candidatos
Julio Brant, segundo colocado nas duas últimas eleições para presidente do Vasco, ainda não oficializou uma terceira tentativa para comandar o clube, mas é bem provável que seja candidato pelo grupo "Sempre Vasco". Outro nome cujo nome vem crescendo nos bastidores da Colina é o de Jorge Salgado. O benemérito conta com a simpatia de grupos que deixaram a gestão Campello, como a "Desenvolve Vasco", e também tem boas chances de ganhar o apoio de beneméritos de peso que atualmente apoiam a gestão, com José Luiz Moreira e Antônio Peralta. Caso Salgado decida vir candidato, as chances de o presidente Alexandre Campello tentar a reeleição ficarão bem pequenas.
A eleição
A eleição para presidente do Vasco está prevista para acontecer em novembro. Faues Mussa, presidente da Assembleia Geral do clube, é o responsável pela convocação da Assembleia Geral Ordinária, onde a nova gestão será eleita. A expectativa é de que Mussa convoque a Assembleia Geral Ordinária de novembro em junho. Até novembro, o Vasco espera que as recomendações de isolamento social geradas pela pandemia do novo coronavírus já tenham acabado e que a votação possa ocorrer normalmente.
Como será a eleição
Essa é a grande dúvida causada pela Covid-19. Os conselheiros do Vasco votaram pela reforma do estatuto do clube, incluindo a mudança do modelo de escolha do presidente. Antes, a eleição era indireta, com sócios elegendo chapas e o Conselho Deliberativo, formado pelas chapas eleitas e pelos beneméritos, escolhendo o presidente. Agora, os sócios elegeriam diretamente o presidente, mas as recomendações de isolamento social podem atrapalhar os planos de Faues Mussa de convocar a Assembleia Geral Extraordinária. A tendência é de que ele a convoque para julho. Se até lá as reecomendações de distanciamento seguirem, cogita-se que a votação para ratificar o novo estatuto e a eleição direta aconteça remotamente.
Fonte: O Globo Online