CBF anuncia conclusão da 1ª fase da venda dos direitos internacionais do Brasileiro
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Comissão Nacional de Clubes (CNC), órgão estatutário da entidade com atuação independente, informam que na tarde desta sexta-feira, 17, em reunião por videoconferência com a presença de 31 clubes, foi concluída a primeira fase do processo de seleção das empresas para exploração dos direitos internacionais de transmissão do Campeonato Brasileiro, Séries A e B, e os direitos internacionais para streaming for betting.
A decisão foi tomada com o voto exclusivo dos clubes após minucioso trabalho coordenado e apresentado por um grupo técnico formado por dirigentes dos times. O processo de seleção foi iniciado há mais de 10 meses e marcado pela união da CBF e dos clubes para definições estratégicas em relação à projeção do Campeonato Brasileiro no exterior. A CBF abriu mão de qualquer participação econômica no contrato em favor dos clubes.
Antes da definição foram avaliados os modelos de negócio, de cada uma das empresas interessadas, em relação às formas de distribuição do produto, experiência em projetos desta natureza, sistema de remuneração dos clubes e capacidade de inovação na área tecnológica.
Baseados nestes aspectos, os clubes optaram, nessa primeira fase, pela proposta das empresas Global Sports Rights Management (GSRM) para direitos internacionais para TV aberta, TV fechada, Pay Per View, internet e OTT/streaming; e pela proposta conjunta das empresas Zeus Sports Marketing e Stats Perform para direitos internacionais para streaming for betting.
A partir de agora o processo entra em sua segunda fase, quando as empresas selecionadas passarão por validação do escopo de trabalho, atendimento às normas de governança e conformidade, apresentação das garantias financeiras e formalização dos instrumentos contratuais. Até que esta fase esteja rigorosamente cumprida, os clubes e a CBF não consideram o processo concluído.
A intenção dos clubes é celebrar contratos com duração de quatro anos (2020, 2021, 2022 e 2023) e tendo como meta principal a ampliação da visibilidade do Campeonato Brasileiro no exterior, além do retorno financeiro aos clubes envolvidos.
Os modelos de negócio selecionados contemplarão pagamento de garantia mínima e, em relação aos direitos internacionais de transmissão, divisão de receita por performance de vendas. Estão previstos ainda investimentos nas áreas de branding, identidade visual, ações de ativação no mercado global e combate à pirataria. Além disso, garantem aos clubes uma gestão compartilhada das estratégias mercadológicas e controle, por meio de auditoria, dos resultados obtidos.
Fonte: CBF
Clubes e CBF definem empresas por contrato internacional de R$ 209 mi do BR
A Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) concluíram na tarde de hoje (17) a primeira fase do processo de seleção para a exploração dos direitos internacionais e para streaming for betting de transmissão do Campeonato Brasileiro. Além de representantes da entidade máxima do futebol nacional, 31 clubes das Séries A e B registraram presença na reunião realizada por videoconferência que definiu as empresas vencedoras da concorrência.
O processo iniciado há 10 meses avançou após votação dos clubes perante os projetos apresentados por um grupo técnico, com membros das diretorias de equipes envolvidas nesta comissão nacional. A CBF, segundo afirma em nota, abriu mão de participação econômica nos contratos para favorecer os clubes, que devem dividir uma fatia de R$ 209 milhões por este compromisso.
A comissão de equipes avaliou modelos de negócio de distribuição do campeonato, sistema de remuneração e inovação tecnológica para chegar às empresas que vão disputar a concorrência pelos direitos de transmissão do Brasileirão fora do país.
Assim, a Global Sports Rights Management (GSRM) terá os direitos internacionais em televisão aberta, fechada, pay-per-view, internet e OTT-streaming. A Zeus Sports Marketing e Stats Perform conquistou o direito nas plataformas de streaming for betting.
Aprovadas em primeira fase, as empresas vão ser avaliadas para validar o trabalho e garantir financeiramente o processo na casa dos R$ 209 milhões. Somente após esta etapa e a formalização de todos os detalhes contratuais, a CBF e os clubes vão dar a disputa como encerrada. O compromisso próximo de ser firmado tem quatro anos (vai até 2023).
Em nota, a CBF assegura que os "modelos de negócio selecionados contemplarão pagamento de garantia mínima e, em relação aos direitos internacionais de transmissão, divisão de receita por performance de vendas". Os clubes também vão participar da gestão destes direitos de transmissão.
Os contratos ainda contemplam áreas como branding, identidade visual e ações de ativação do Brasileirão no mercado global, além de reforçar o combate a qualquer tipo de pirataria.
Fonte: UOL