Movimento Nova Resposta Histórica entrega em São Januário 1.106 assinaturas para votar por eleições diretas no Vasco
Quase um mês depois do previsto originalmente, um representante do movimento "Nova Resposta Histórica" entregou, nesta tarde de terça-feira, ao presidente da Assembleia Geral do Vasco, Faues Cherene Jassus, o Mussa, 1.106 fichas com pedido para convocação de sócios para decidirem pelas eleições diretas no clube. O adiamento se deu por conta do início das restrições de deslocamento pela pandemia do novo coronavírus.
Mussa recebeu o documento do sócio Evanil Ribeiro, do grupo "Expresso da Virada". Este entregou o material a Luis Mussa, filho do presidente da Assembleia Geral. Agora, o trabalho será de checagem da validade das assinaturas para, depois, convocar os associados a votarem em Assembleia Geral pelas eleições diretas.
As fichas vieram de vários estados do país e até do exterior - pelo correio de Portugal, Singapura, Austrália, EUA. O movimento calcula que foram 15% de fichas de sócios de fora do Rio de Janeiro.
Paralelo ao movimento, o Vasco aprovou no Conselho Deliberativo parte da reforma do estatuto que também previa eleições diretas. Com paralisação das atividades devido à pandemia, a reforma do estatuto está paralisada.
Desde o final de 2019, o movimento "Nova Resposta Histórica" tentava recolher 1.100 assinaturas - 20% dos sócios estatutários adimplentes do clube - para pedir a convocação da Assembleia Geral Extraordinária. Motivo? Que o sócio decida se deseja eleições diretas no Vasco. O objetivo é não depender da reforma estatutária que está em debate no Conselho Deliberativo.
Em dezembro passado, os conselheiros aprovaram a proposta de eleição direta. Porém, para ter validade, é necessário que o sócio aprove a alteração no estatuto em uma Assembleia Geral. O objetivo de convocação em paralelo é votar separadamente a eleição direta das demais propostas de reforma do estatuto.
Fonte: GloboEsporte.com