Maiores vexames de Atlético-MG, Botafogo e São Paulo no século XXI foram para o Vasco, maior algoz da Série A
Tempo de Páscoa, tempo de distribuir chocolate. No futebol nacional, tem para todos os gostos, dos doces aos mais amargos. E, enquanto a bola não volta a rolar, relembramos aqui algumas das maiores goleadas deste século (desde 2001) no Brasil, seja para o bem seja para o mal.
Confira abaixo a lista com os placares mais elásticos promovidos (e sofridos) pelos 20 times que disputam a Série A em 2020. O levantamento foi feito com base no banco de dados dos sites "o Gol" e "Futebol 80".
Athletico
Chocolate doce: 8 x 0 sobre Iguaçu (2007) e Serrano (2010)
A traulitada de 7 a 2 para cima do Vasco, em 2005, ficou no imaginário do torcedor. Mas golear de forma impiedosa está longe de ser fato isolado nos últimos anos do Furacão. Prova disso é que o clube tem nada menos que dois 8 a 0 como placares mais elásticos: 8 x 0 no Iguaçu, pelo Paranaense de 2007 - gols de Dênis Marques, Alex Mineiro (4), Ferreira, Alex e Pedro Oldoni -, e 8 x 0 sobre o Serrano, também pelo Estadual, só que em 2010 - gols de Alan Bahia (2), Márcio Azevedo, Bruno Mineiro (2), Netinho, Marcelo Cirino e Bruno Furlan.
Chocolate amargo: 0 x 6 diante do Inter (2004)
Coube ao Internacional o papel de principal vilão no caminho do Furacão. Pelo Campeonato Brasileiro de 2004, um endiabrado Danilo Gomes marcou quatro vezes e foi o grande destaque da goleada de 6 a 0 imposta ao Rubro-negro. Alex e o saudoso Fernandão completaram o placar.
Atlético-GO
Chocolate doce: 8 x 0 sobre o Crac (2012)
Elias só não fez chover na semifinal do Goiano de 2012. Além dos quatro gols, ele ainda distribuiu assistências, dribles e quase deixou outro. Pior para o Crac, que não conseguiu anotar a placa do Dragão.
Chocolate amargo: 0 x 5 diante de Vila Nova (2001), Rioverdense (2003) e Cruzeiro (2013)
Um triplo 5 a 0 marca as principais goleadas sofridas pelo Dragão. Destaque para a derrota diante do Vila Nova, com três gols do artilheiro Túlio. Diante da Raposa, creia, a equipe mineira deixou o gramado com a sensação de que a vitória poderia ser ainda mais elástica.
Atlético-MG
Chocolate doce: 8 x 1 sobre o IAPE-MA (2011)
Na Copa do Brasil de 2011, o 2 de março era dia do ataque mineiro. E dos três reservas que saíram do banco e deixaram suas marcas. Na primeira fase da competição, o time goleou o IAPE-MA por 8 a 1. Lado negativo… É que o Atlético seria eliminado na etapa seguinte, para o Grêmio Barueri. Ao menos, ficou a goleada para contar história.
Chocolate amargo: 1 x 6 diante de Vasco (2008) e Cruzeiro (2011)
O Atlético-MG estava em crise, com a demissão do então técnico Alexandre Gallo. Mas o adversário, Vasco, na zona de rebaixamento da Série A de 2008, não estava muito diferente. Ainda assim, saiu-se melhor na história. E como… Uma vez que o Galo deixou São Januário goleado por 6 a 1. O Cruz-Maltino, como se não bastasse, achou pouco. Porque ainda deixou o campo sob críticas do atacante Edmundo, que saiu atirando contra companheiros de equipe. Três anos mais tarde, um baque ainda maior, diante do maior rival... O Cruzeiro venceu pelos mesmos 6 a 1 e escapou da degola.
Bahia
Chocolate doce: 10 x 1 sobre o Camaçariense (2015)
Mesmo fora da elite do Brasileirão, o Bahia aplicaria uma das maiores goleadas do século no futebol nacional. Em dia dos atacantes Viola e Dill, que juntos deixaram sete gols, a equipe massacrou por 10 a 1 o Camaçariense, time do município de Camaçari, conhecida como "Cidade Industrial", pelo Campeonato Baiano de 2005.
Chocolate amargo: 0 x 7 Cruzeiro (2003)
Era difícil contrariar a história. O Brasileiro de 2003 estava na reta final quando o Bahia recebeu um Cruzeiro campeão, que passeava pelo campeonato nacional. Naquele dia, os torcedores na Fonte Nova presenciaram um 7 a 0, com cinco gols de Alex. Uma goleada dolorosa, que rebaixou o Tricolor e daria início à derrocada do clube até a Série C.
Botafogo
Chocolate doce: 7 x 0 sobre Friburguense (2007) e Macaé (2008)
As duas maiores goleadas do Botafogo no século foram sob o comando de Cuca, em anos seguidos, pelo Campeonato Carioca. A primeira vítima foi o Friburguense, em 2007 - gols de Túlio Guerreiro (2), Lúcio Flávio, Zé Roberto (2) e André Lima (2). No ano seguinte, o Alvinegro repetiu a dose, agora ao atropelar o Macaé - gols de Wellington Paulista (4), Lúcio Flávio, Fábio Santos e Triguinho. Pelo Brasileiro, o maior triunfo foi sobre o Cricíuma: goleada por 6 a 0, em 2014, ano que amargou o rebaixamento.
Chocolate amargo: 0 x 7 Vasco (2001)
O Vasco deu canseira ao Botafogo neste século. Além de marcar a conquista estadual alvinegra em 2010 com uma goleada por 6 a 0, aplicou um chocolate ainda mais amargo nove anos antes. O time de Juninho Paulista, Pedrinho, Euller, Viola e Romário colocou o rival na roda, venceu por 7 a 0, e o técnico Dé saiu reclamando que a equipe andou em campo.
RB Bragantino*
Chocolate doce: 6 x 1 sobre o São Caetano (2009)
À época ameaçado de rebaixamento no Paulista, o Bragantino não teve pena do adversário. Venceu por 6 x 1, gols de Nunes (dois), Somália, Adãozinho e Bill (dois) e ganhou fôlego para se manter na elite.
Chocolate amargo: 6 x 1 diante do Fortaleza (2002)
Dias de glória, dias de luta. O ditado, aqui invertido, mostra que, da mesma forma que aplicou o chocolate para cima do São Caetano, o Bragantino sofreu na mesma moeda diante do Fortaleza na Série B de 2002 - temporada em que foi rebaixado na lanterna. Naquele mesmo ano, o Massa Bruta sofreu um golpe ainda pior e foi goleado por 9 a 2 São Bento pela Série B do Campeonato Paulista*.
* Não foram computados os jogos da equipe na Série A2 do Campeonato Paulista entre 2001 a 2005 por falta de registro online disponível
Ceará
Chocolate doce: 6 x 0 Salgueiro, Uniclinic (ambas 2018), Nacional-AM (2001)
O Ceará começou a década aplicando chocolate para todos os lados. Dentre amistosos e jogos para valer, o mais significativo deles foi o triunfo por 6 x 0 sobre o Nacional-AM pela Série B de 2001. O Vovô só voltaria a repetir tal placar elástico 17 anos depois, em dose dupla. Num intervalo de quatro dias, em março de 2018, goleou Uniclinic (Pernambucano) e Salgueiro (Copa do Nordeste). Ainda teve uma vitória por 8 x 0 sobre o Horizonte-CE, mas isso foi em um amistoso em janeiro de 2006 e não entrou na lista.
Chocolate amargo: 0 x 7 Sergipe (2001)
Em 2001, o Vozão terminou protagonizando a maior goleada da Copa do Nordeste daquele ano. Mas não do jeito que os torcedores gostariam de lembrar. A equipe, que vinha de quatro vitórias e dois empates em nove jogos, assistiu o Sergipe balançar as redes sete vezes como mandante. Sem chances para o Alvinegro.
Corinthians
Chocolate doce: 8 x 1 sobre o Flamengo-PI (2001)
Na campanha que foi até a final da Copa do Brasil, na qual acabou derrotado pelo Grêmio em 2001, o Corinthians massacrou o Flamengo-PI: 8 a 1, gols de Ewerton (três), Marcelinho Carioca (dois), Gil (dois) e Rogério. Mas os clássicos também fizeram os corintianos gritarem gol até cansar. Foi assim no 7 x 1 sobre o Santos na campanha do título brasileiro de 2005 - gols de Rosinei, Tevez (3), Nilmar (2) e Marcelo Mattos (assista no vídeo abaixo). Na conquista de 2015, mais um doce chocolate sobre um grande rival: 6 x 1 sobre o São Paulo - gols de Bruno Henrique, Romero (2), Edu Dracena, Lucca e Cristian.
Chocolate amargo: 1 x 6 Juventude (2003)
Dois anos depois, o Timão foi visitar o Juventude pelo Campeonato Brasileiro e tomou um chocolate amargo em Caxias do Sul. Neto Gaúcho, Leonardo Manzi, Hugo, Mineiro, Marcelo Costa e Felipe fizeram os gols dos anfitriões naquele 6 a 1 no Alfredo Jaconi. Mas, assim como castigou seus rivais, o Timão também sofreu um bocado nos clássicos. No mesmo Brasileirão de 2005, foi derrotado por 5 a 1 pelo São Paulo (assista no vídeo abaixo). O Santos deu o troco ao golear por 5 a 1 no Paulista de 2014.
Coritiba
Chocolate doce: 7 x 0 sobre o Rio do Paranaguá (2013)
O Coxa cravou a maior vitória dos últimos anos diante do modesto Rio do Paranaguá, pelo Estadual. Mas pergunta se Júlio César quer saber se o adversário não é lá uma potência do futebol nacional... Ele sapecou quatro gols e fez sua "goleada particular".
Chocolate amargo: 0 x 5 diante do Flamengo (2008)
Do outro lado da história, o Flamengo espalmou a mão para cima do Coritiba, no Brasileiro de 2008. Teve gol até do primo de Messi, o nobre Maxi Biancucchi, que não demonstra a mesma qualidade do parente próximo - Léo Moura, Obina, Bruno e Ibson completaram esse placar amargo para o Coxa.
Flamengo
Chocolate doce: 6 x 0 Bahia (2003)
O Bahia não teve vida fácil em 2003 e sofreu mais uma goleada dolorida: 6 a 0 diante do Flamengo, gols de Edílson (3), Rafael (2) e Fernando. No ano passado, sob o comando de Jorge Jesus, o Flamengo voltaria a marcar seis gols (repetidas vezes) contra San José-BOL, Goiás e Avaí, mas em todas essas ocasiões foi vazado. Em 2000, goleou o Friburguense por 7 a 1, mas isso foi no século passado.
Chocolate amargo: 1 x 6 Atlético-MG (2004) e São Paulo (2005)
Em meados da primeira década do século, o Flamengo vivia um momento bem diferente do atual. Pelo Brasileiro de 2004, o Fla de Andrade (que tinha Julio César, Zinho, Jean, Dimba, entre outros) perdeu por 6 a 1 para o Atlético-MG de Mário Sérgio. No ano seguinte, pela mesma competição, o time rubro-negro, também com Andrade (mas com Léo Moura, Renato, Diego Souza e Obina na equipa), viu o placar se repetir. O algoz foi o São Paulo, na Ilha do Governador.
Fluminense
Chocolate doce: 7 a 1 sobre o Juventude (2004)
Liderado, veja só, por Rodrigo Tiuí, o Fluminense passou sobre o Juventude pelo Campeonato Brasileiro de 2004. O atacante fez três gols, enquanto Roger Flores (duas vezes) e Alessandro (também duas) completaram o chocolate por 7 a 1 para o time de Alexandre Gama. Outra goleada expressiva nesse século, como não lembrar, foi o 6 a 0 sobre o Arsenal-ARG, pela Libertadores de 2008, gols de Thiago Neves, Dodô (dois), Gabriel, Washington e Cícero (veja abaixo).
Chocolate amargo: 0 x 6 diante do São Paulo (2002)
Mais um carioca sofrendo diante do São Paulo. O time à época dirigido por Renato Gaúcho fez um grande Brasileirão em 2002, mas na primeira fase daquela edição sofreu uma dura derrota. Comandado por Oswaldo de Oliveira, o time paulista venceu por 6 a 0, gols de Régis, Júlio Baptista, Kaká, Leandro Amaral e Luís Fabiano (duas).
Fortaleza
Chocolate doce: 8 x 0 sobre o Itapajé (2001)
Quando se fala em construir o lado bom da história, o nome do Fortaleza é o atacante e ídolo do clube, Clodoaldo. Em 2001, ele comandou o chocolate da equipe, marcando quatro vezes no confronto que terminou em 8 a 0. Na ocasião, venceu o Itapajé, time fundado na cidade de mesmo nome, a 125km da capital do Ceará.
Chocolate amargo: 0 x 6 diante do Vitória (2007)
Neste século, a maior goleada sofrida pelo Fortaleza colocou à prova uma rivalidade regional. Diante do Vitória, na Série B de 2007, a equipe sofreu uma derrota por 6 a 0, no Barradão. Aquela seria a sétima partida em uma sequência de resultados negativos (cinco derrotas e dois empates) da equipe no campeonato. A volta por cima viria com bons resultados, mas o Leão terminou em quinto, sem conseguir o acesso naquele ano.
Goiás
Chocolate doce: 7 x 0 sobre Juventude (2003), São José-AP (2010) e Rio Verde (2013)
Antes mesmo da chegada de Cuca, aquele Goiás de 2003 aprontava das suas. Prova disso foi a goleada por 7 a 0 que o time então comandado por Candinho aplicou sobre o Juventude, pelo Campeonato Brasileiro de 2003. Danilo (dois gols), Dimba (também dois), Caíco, Michel e Wando comandaram o chocolate no Serra Dourada. Voltaria a repetir a dose na Copa do Brasil de 2010, contra o São José-AP, e no Goiano de 2013, contra o Rio Verde.
Chocolate amargo: 0 x 6 diante do Athletico (2004)
Aquele Athletico que viu o título brasileiro bater na trave causou a maior goleada ao Goiás no século: 6 a 0, com destaque para o show do artilheiro Washington, autor de três gols. Naquela mesma edição, o Esmeraldino levou de 7 a 2 do Criciúma. Apesar dos chocolates amargos, o time de Paulo Baier, Alex Dias, Josué e companhia fez boa campanha e terminou na sexta posição.
Grêmio
Chocolate doce: 7 a 0 sobre o Caxias (2004)
Em dia de Christian (autor de três gols) e Bruno (que fez dois), o Grêmio não tomou conhecimento do Caxias. O Tricolor passou o carro, no Gauchão, e aplicou um espantoso 7 a 0. Olé foi pouco para descrever o que aconteceu em campo. Pelo Brasileiro, aplicou um 7 a 1 sobre o Figueirense em 2008, com shows de Perea e Reinaldo - cada um com três gols.
Chocolate amargo: 0 x 5 diante do Flamengo (2019)
Do outro lado da história, o Grêmio sofreu uma goleada impiedosa que custou uma vaga na final da última Libertadores. Em um Maracanã lotado, o time de Renato Gaúcho viu a chance do título escapar ao perder por 5 a 0 para o Flamengo de Jorge Jesus, que se tornaria campeão ao bater o River Plate na final.
Internacional
Chocolate doce: 8 x 1 sobre Juventude (2008) e Caxias (2009)
Esse negócio de golear por oito gols parece ser tradição dos grandes no Rio Grande do Sul. E as duas vitórias do Inter, sobre Juventude e Caxias, renderam dois títulos estaduais. Contra o Juventude, a farra foi tanta que até Clemer deixou o dele. Chocolates que garantiram troféus.
Chocolate amargo: 0 x 5 diante de São Caetano (2003), Chapecoense (2014) e Grêmio (2015)
Chocolate amargo é ter o principal rival na lista dos maiores goleadores dos últimos anos. Tudo bem que 5 a 0 não é lá um placar incomum, mas o Colorado levou três desses desde 2001. São Caetano, Chapecoense e o mais sofrido: Grêmio... Esse deve doer até hoje.
Palmeiras
Chocolate doce: 6 x 1 sobre o Avaí (2003)
O Palmeiras tomou gosto por vitórias por cinco gols de diferença. Começou com o 6 x 1 para cima do Avaí dentro da Ressacada, na Série B de 2003 - gols de Edmílson (três), Diego Souza (dois) e Leonardo Devanir. Mas teve também 5 x 0 para dar e vender, sobre Operário-MS (Copa do Brasil de 2008), Ponte Preta (final do Paulista de 2008 - assista no vídeo abaixo), Avaí - de novo - (Brasileiro de 2011)... Fora o chocolate (amistoso) por 6 a 0 sobre o Alajuelense-CRI em 2018.
Chocolate amargo: 0 x 6 diante de Coritiba (2011) e Goiás (2014)
A década passada foi de conquistas para o Verdão, mas teve algumas derrotas bem amargas. Primeiro, diante do Coritiba de Marcelo Oliveira, caiu na Copa do Brasil de 2011 com um 6 a 0 no Couto Pereira. Três anos depois, outro revés pelo mesmo placar, agora diante do Goiás no Serra Dourada. A goleada deixou o time de Dorival Júnior na lanterna, mas ao final do torneio o Verdão escaparia da degola.
Santos
Chocolate doce: 10 x 0 sobre a Naviraiense (2010)
Nenhum time do Brasil, em tempos recentes, teve o dom de golear como aquele Santos de dez anos atrás. Foram três massacres em um mês, o maior deles com direito a 10 a 0 sobre o Naviraiense, pela primeira fase da Copa do Brasil de 2010. Dias depois, o time de Neymar, Robinho e Ganso venceu o Ituano por 9 a 1. Não satisfeito, três semanas depois, atropelou o Guarani: 8 a 1, também pela Copa do Brasil (que terminaria campeão).
Chocolate amargo: Barcelona 8 x 0 Santos (2013)
O fim do ciclo de Neymar na Vila terminou com uma grande festa no Camp Nou. Em duelo pelo Troféu Joan Gamper, torneio que marca o início de temporada catalã, o Santos sentiu a fúria do Barcelona em seu auge: 8 a 0, gols de Fàbregas (2), Léo (contra), Messi, Aléxis Sánchez, Pedro, Adriano e Dongou. Em território nacional, a maior derrota foi para o Corinthians, pelo Brasileiro de 2005: 7 x 1.
São Paulo
Chocolate doce: 10 x 0 sobre o Botafogo-PB (2001)
O São Paulo da primeira década deste século, muito além de empilhar taças, tinha um gosto especial por goleadas. A maior delas foi sobre o Botafogo-PB, pela primeira fase da Copa do Brasil de 2010 - França (3), Luiz Fabiano (2), Júlio Baptista (2), Gustavo Nery, Kaká e Fabiano Souza fizeram os gols desse apetitoso chocolate.
Chocolate amargo: 1 x 7 diante do Vasco (2001)
A pior derrota do São Paulo foi para o algoz mais assíduo desta lista, o Vasco. Comandado por Romário, autor de três gols, o então campeão brasileiro aplicou 7 x 1 para cima do Tricolor em São Januário - Gilberto, Euller, Léo Lima e Dedé completaram o placar.
Sport
Chocolate doce: 8 x 0 sobre o 1º de Maio (2003) e Serrano-PE (2008)
O chocolate rubro-negro aconteceu em dose dupla neste século. E ambos pelo Pernambucano. Primeiro, em 2003, ao vencer o 1º de Maio por 8 a 0. E cinco anos depois, em 2008, ao construir o mesmo placar sobre o Serrano. As equipes são, respectivamente, de Petrolina e Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco.
Chocolate amargo: 1 x 7 Marília (2004)
A data 27 de abril de 2004 pode passar despercebida ao rubro-negro mais desatento. Mas o nome Marília… Dificilmente escapa à memória. Foi para o clube paulista que o Sport sofreu um doloroso 7 a 1, na Série B do Brasileiro, quase 16 anos atrás. Com o técnico Nereu Pinheiro, nem mesmo Leonardo, terceiro maior artilheiro da história do Leão, foi páreo para o confronto.
Vasco
Chocolate doce: 9 x 0 sobre o América-RJ (2011)
O Vasco, que cansou aparecer como algoz de outros gigantes nesse século, atropelou ainda nesse período o América-RJ: 9 x0 pelo Campeonato Carioca de 2011. Enrico (dois), Ramon (dois), Marcel, Felipe, Jéferson, Caíque e Fagner marcaram naquele chocolate em fevereiro. Na mesma temporada, o time conquistaria a Copa do Brasil e brigaria pelo título brasileiro até a última rodada.
Chocolate amargo: 0 x 6 diante do Internacional (2015)
Mais um 6 x 0 promovido pelo Inter, agora pelo Campeonato Brasileiro de 2015. Com gols de Ernando, Sasha, Lisandro (dois), Valdívia e Nílton, o Colorado impôs ao Vasco seu maior revés na história do Campeonato Brasileiro e afundou o time de Jorginho na lanterna da competição.
Fonte: GloboEsporte.com