CBF e CNC estudam deixar janela de transferências de jogadores aberta durante todo o Brasileiro 2020
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Conselho Nacional de Clubes (CNC) estudam definir que o Brasileirão 2020 terá sua janela de transferências aberta durante toda a sua disputa. Tanto para entrada, quanto para saída de jogadores, e até janeiro de 2021. A medida tentará dar aos clubes uma possibilidade maior de arrecadação no período, por conta dos prejuízos causados durante a pausa das atividades —ainda em vigor— por conta da pandemia do novo coronavírus.
Da parte da CNC, há também a ideia de agendar o encerramento da janela somente em 2 de abril de 2021. A partir daí, o controle sobre as transações de jogadores seria realinhado ao que vem acontecendo nas últimas temporadas.
A medida é algo que a CBF avalia e vê como uma saída por causa do tempo de paralisação no futebol nacional, ainda incerto. O assunto também tem sido discutido com a Fifa regularmente. Clubes ainda não foram comunicados, mas é algo que eles conversam inclusive com a própria FIFA
Os clubes voltarão a conversar sobre a medida na próxima terça-feira (31) em conferência virtual, com a expectativa de firmar um acordo. Atualmente, a janela de transferências está programada para mulho, com fechamento de registros até 3 de agosto.
Entretanto, com previsões orçamentárias modificadas, as equipes e a CBF debatem sobre como uma janela estendida poderia contribuir para a arrecadação dos clubes. Por outro lado, o risco seria a descaracterização dos times do Brasileirão ao longo da competição, que ainda não tem data para começar.
Nesta semana, a Fifa debateu soluções com presidentes de ligas, sindicatos e clubes de todo o mundo a fim de buscar soluções para questões como contratos a vencer e arrecadação, entre outros, diante da indefinição geral sobre quando os campeonatos nacionais vão terminar.
Entre as soluções apontadas, está a ideia de que todos os clubes prorroguem os contratos até o final da janela em vigor —para o Brasil, o início de julho. A diferença é que, em comparação com os principais centros europeus, o principal campeonato nacional sequer começou, enquanto as ligas do Velho Continente estão quase todas encaminhadas para o final.
Fonte: UOL