VP social Marcos Macedo fala sobre assistência psicológica aos funcionários do Vasco
A pandemia do coronavírus obrigou os clubes brasileiros a suspenderem as atividades por tempo indeterminando. O Vasco não foi exceção e tratou de não deixar os seus funcionários desamparados em meio a maior crise sanitária do século: o clube disponibilizou assistência social e psicológica via internet para todos que trabalham no cruz-maltino.
O serviço é feito pelo setor psicossocial do clube, composto por assistentes sociais e psicólogas, que buscam minimizar os impactos causados pela pandemia. O Vasco está realizando atendimento aos funcionários através do WhatsApp e o projeto é apoiado pelo presidente Alexandre Campello e pela segunda vice-presidente geral, Sonia Andrade.
- Esse momento de afastamento das atividades causa estresse na condição psicológica. Temos atendimento individual dentro da ética e do sigilo profissional. Temos gente qualificada que, através da escuta ativa e da demanda, ajuda a minimizar esses impactos nos funcionários - declara Marcos Macedo, vice-presidente do departamento social do Vasco.
Os atendimentos consistem em escuta qualificada, acolhimento, acesso a informação através de orientações e intervenções pertinentes de acordo com a demanda assistida.
Atualmente, apenas dez funcionários tem trabalhado presencialmente no clube, envolvidos nas áreas de segurança, limpeza, manutenção e secretaria. Todos os outros seguem em home office, o que faz o serviço ser procurado.
- Cada profissional tem um raio de atuação, não podemos colocar um assistente social para fazer o trabalho de um psicológo. A área de recursos humanos tem papel preponderante na disseminação dessas informações. O trabalho é colaborativo dentro do Vasco - completa o dirigente.
Colégio Vasco da Gama
Desde a última segunda-feira, a direção do Colégio Vasco da Gama promoveu uma ação importante. Junto aos professores e equipes pedagógicas, estão enviando aulas via Whatsapp para os atletas das categorias de base. Os professores ficam a disposição para tirarem dúvidas e materais são enviados até mesmo para quem está fora do Rio de Janeiro.
- É uma forma de não prejudicar o aprendizado. Foi uma iniciativa do pessoal do Colégio e uma forma de prender os amigos dentro de uma rotina importante para quando recomeçarem as aulas. Estão previstos alguns projetos para formação profissional. Sabemos que nem todos os atletas formados vão virar atletas de ponta, então vamos dar condição de que eles se desenvolvam no ponto de visto intelectual e esportivo - declarou Marcos Macedo.
Fonte: O Globo Online